Washington, 25 ago (EFE).- A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta quinta-feira que o desbloqueio de US$ 1,5 bilhão em bens depositados em bancos dos Estados Unidos ajudará o povo líbio, e pediu que outros países tomem medidas similares.
"Hoje asseguramos a liberação de US$ 1,5 bilhão em bens líbios que tinham sido congelados nos EUA. Este dinheiro ajudará a responder às necessidades do povo da Líbia. Pedimos a outras nações que tomem medidas similares, muitas já o estão fazendo", disse Hillary em comunicado emitido pelo Departamento de Estado americano.
"Enquanto se liberam os fundos, esperamos que o Conselho Nacional de Transição (órgão político dos rebeldes líbios) cumpra com suas responsabilidades internacionais e os compromissos assumidos para construir um Estado tolerante, unificado e democrático, que proteja os direitos humanos universais de todos seus cidadãos", acrescentou.
Em sua opinião, é fundamental que o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio estabeleça relações com as comunidades e líderes em toda a Líbia para "assegurar a ordem, a provisão de serviços básicos para o povo, e aplaine o caminho para uma plena transição democrática".
A chanceler americana reivindicou que o líder Muammar Kadafi, sua família e seus seguidores "ponham fim a sua contínua violência pelo bem do povo líbio e seu futuro".
Segundo o acordo pactuado nesta quinta-feira entre EUA e África do Sul, o US$ 1,5 bilhão congelado nos bancos americanos será destinado ao CNT. EFE