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Juiz ordena venda de todas as propriedades de Madoff

Publicado 27.06.2009, 13:38

Washington, 27 jun (EFE).- O juiz americano Denny Chin ordenou que o financista Bernard Madoff, acusado de ter cometido a maior fraude financeira da história, entregue às autoridades bens no valor de US$ 170 bilhões, que serão vendidos para indenizar as vítimas.

As atuais posses do financista valem menos do que US$ 170 bilhões. Em todo caso, a ordem prevê a renúncia a todas as suas propriedades.

Madoff se declarou culpado de 11 delitos e receberá sua sentença na segunda-feira.

O promotor do caso, Lev Dassin, pediu ao juiz para que condene o especulador a 150 anos de prisão com o objetivo de garantir uma pena perpétua e de fazer com que isso tenha "um efeito dissuasório" para os que estejam tentados a seguir seus passos, segundo declarou em um documento apresentado na sexta-feira.

A defesa, por outro lado, solicitou 12 anos de prisão para Madoff, que tem 71.

Como parte de um acordo com a promotoria, sua esposa, Ruth Madoff, poderá ficar com US$ 2,5 milhões.

Sustentando que não sabia nada sobre a fraude, Ruth tinha reivindicado US$ 80 milhões, a maioria dos quais são bônus e contas bancárias que estão em seu nome, mas renunciou a esse pedido como parte do acordo judicial.

Ruth Madoff receberá a quantidade estipulada "assim que sair do imóvel (onde reside) e entregue todas as suas propriedades pessoais", reza o acordo, em referência a uma luxuosa cobertura de dois andares em Manhattan, avaliada em US$ 7,5 milhões.

Madoff foi detido em dezembro, quando a fraude foi descoberta, e se manteve em prisão domiciliar. Desde março, está em uma casa de detenção em Nova York.

O acusado oferecia rentabilidades razoavelmente altas, em torno de 10%, tanto nas épocas de altas do mercado, quanto durante as quedas da bolsa.

Os investidores eram pagos com os recursos de outras vítimas. Aparentemente, Madoff nunca colocou o dinheiro na bolsa, mas o deixou em simples contas bancárias.

O financista provocou US$ 13 bilhões em perdas, segundo uma estimativa "conservadora" adiantada por Dassin no documento apresentado na sexta-feira.

O próprio acusado falou de uma fraude de US$ 50 bilhões. Essa cifra provavelmente inclui os juros que deveria ter pagado a suas vítimas e não apenas o capital inicial que lhe entregaram. EFE

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