SÃO PAULO (Reuters) - Um incêndio atingia nesta quinta-feira tanques de combustíveis da Ultracargo, do Grupo Ultra, no bairro de Alemoa, em Santos, nas proximidades do maior porto do país, sem registro de vítimas, informou a companhia.
A Ultracargo afirmou que o incêndio, que atingiu quatro tanques que estão em uma "bacia de contenção", já foi contido, mas que é necessário aguardar que todo o combustível seja consumido pelo fogo. Segunda a assessoria da imprensa, ainda é prematuro fazer qualquer afirmação sobre as causas do incêndio.
"Os bombeiros estão trabalhando no local para resfriar os tanques vizinhos, o que contribui para impedir a propagação", afirmou a empresa em nota.
Cinco navios que estavam próximos ao incêndio precisaram ser deslocados por medida de segurança, segundo informou a autoridade portuária de Santos (Codesp). Os navios deslocados estavam atracados no terminal de contêineres BTP e no terminal de granéis líquidos da Alemoa.
O incêndio ocorre ao lado de um terminal da empresa Stolt e a cerca de 1 quilômetro de terminais da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
A Transpetro informou que não há risco para as suas instalações no Terminal Aquaviário de Santos, mas que as operações no local foram temporariamente suspensas, seguindo orientação do Corpo de Bombeiros de São Paulo para que a região fosse evacuada.
A Stolt não estava disponível para comentários.
O Corpo de Bombeiros informou que 80 homens e 22 viaturas trabalham para resfriamento dos tanques da Ultracargo, uma das maiores provedoras de armazenagem para granéis líquidos do Brasil.
Além das viaturas, o Corpo de Bombeiros conta com o apoio de um navio, que tem a capacidade de puxar água diretamente dos canais e repassá-la por meio de mangueiras.
A concessionária Ecovias bloqueou o trânsito no acesso ao bairro da Alemoa, na Rodovia Anchieta. As rodovias de acesso a Santos estão bastante congestionadas, informou a empresa.
(Por Gustavo Bonato, em São Paulo e Marta Nogueira, no Rio de Janeiro)