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Lucro da Petrobras sobe 17% em 2010 e atinge recorde de R$ 35,1 bilhões

Publicado 25.02.2011, 19:58

Rio de Janeiro, 25 fev (EFE).- O lucro líquido da Petrobras cresceu 17% em 2010 até o número recorde de R$ 35,1 bilhões (US$ 21,1 bilhões), informou nesta sexta-feira a empresa.

O faturamento líquido no ano alcançou R$ 213,2 bilhões (US$ 128,1 bilhões), com um aumento de 17% em comparação a 2009.

O Ebitda(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou no ano R$ 60,3 bilhões (US$ 36,2 bilhões).

No quarto trimestre, a Petrobras também alcançou um recorde ao ganhar R$ 10,6 bilhões (US$ 6,3 bilhões), com um crescimento de 24% frente ao período anterior.

O Ebitda do último trimestre do ano cresceu a R$ 14,5 bilhões (US$ 8,7 bilhões aproximadamente).

O diretor financeiro, Amir Barbassa, explicou em entrevista coletiva que o bom resultado da companhia petrolífera se deveu "principalmente" ao aumento da produção de petróleo no Brasil e no exterior, além disso, da alta das vendas de combustível e gás natural no mercado brasileiro.

A produção total de petróleo e gás natural da empresa aumentou em média de 2.583 milhões de barris diários.

Barbassa explicou que este ano a empresa estatal deve perfurar 60 novos poços no mar territorial brasileiro, que em parte estarão destinados a aumentar a produção em cerca de 120 mil barris diários.

"O resultado financeiro também apresentou lucro bastante grandes porque reduzimos substancialmente nossos ativos denominados em dólares (...) o que gerou um impacto menor que em anos anteriores pela revalorização do real frente ao dólar", disse o diretor.

As contas financeiras alcançaram o lucro de R$ 2,5 bilhões (US$ 1,5 bilhão), que contrastam com o resultado negativo de R$ 162 milhões de reais (US$ 97 milhões) de déficit registrados o ano anterior.

A Petrobras investiu no ano R$ 76,4 bilhões (US$ 45,9 bilhões), 8% mais que em 2009, o que esteve principalmente orientado ao aumento da capacidade de produção de petróleo e gás natural, além da construção de várias refinarias. EFE

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