Rio de Janeiro, 3 ago (EFE).- O Bradesco, segundo maior banco
privado do país, obteve no primeiro semestre do ano um lucro líquido
de R$ 4,02 bilhão, 2,8% a mais que no mesmo período de 2008, segundo
o comunicado enviado hoje pela instituição ao mercado.
O lucro no segundo trimestre do ano foi de R$ 2,297 bilhões, com
um crescimento de 14,7% frente ao mesmo período de 2008 e de 33,3%
em comparação ao primeiro trimestre de 2009.
Segundo o balanço financeiro do banco, 68% do lucro do banco no
primeiro semestre do ano foi procedente das atividades financeiras
do Bradesco e os 32% restantes, das operações com seguros e
previdência.
O banco informou que, apesar da crise econômica, sua carteira de
crédito cresceu 18,1% nos últimos 12 meses e ficou em R$ 212,768
bilhões em junho.
A carteira de crédito foi praticamente igual à que o banco tinha
em março, o que foi atribuído pelo Bradesco ao peso da valorização
do real frente ao dólar no período sobre os empréstimos concedidos
em dólares.
Enquanto o crédito para as empresas cresceu 20,9% no semestre, o
destinado aos consumidores aumentou 13,2%.
O valor do Bradesco no mercado era, em 30 de junho, de R$ 81,301
bilhões, com um crescimento de 28,7% com relação ao final de 2008.
Os ativos totais do banco até junho tinham saldo de R$ 482,478
bilhões, com um crescimento de 19,7% frente ao mesmo mês do ano
passado, e que o confirmavam como segundo maior banco privado do
Brasil.
O Bradesco era o maior banco privado do Brasil até a fusão do
Itaú com o Unibanco, no ano passado.
Os recursos captados e administrados pelo banco somavam R$
647,574 bilhões em junho, com um crescimento de 17,6% frente ao
mesmo mês do ano passado.
O patrimônio líquido do banco aumentou 10,6% e ficou em R$ 37,277
bilhões no final do semestre.
Os investimentos do banco em infraestrutura, informática e
telecomunicações chegaram a R$ 1,616 bilhão, com um crescimento do
43,4% frente aos primeiros seis meses do ano passado.
Segundo seu balanço, o banco tinha em junho 3,406 mil agências em
todo o país e 85,871 mil funcionários. EFE