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Michael Moore critica bancos e empresas em "Capitalism: A Love Story"

Publicado 06.09.2009, 10:36
Atualizado 06.09.2009, 11:42

Veneza (Itália), 6 set (EFE).- O diretor americano Michael Moore voltou a mostrar hoje no Festival de Cinema de Veneza seu lado mais ácido e de efeito com "Capitalism: A Love Story", seu novo documentário no qual critica, em um momento fácil de crise econômica, os bancos e as multinacionais.

Moore foi recebido em meio a aplausos na sala de imprensa, onde se mostrou mais comedido do que o habitual e, em seu curto comparecimento, apenas criticou "esse líder louco que há na Itália" e alertou aos europeus do risco de imitar os Estados Unidos.

"Este filme é muito relevante para a Europa. Vocês estão experimentando o resultado do colapso econômico, que não é só nos Estados Unidos", disse Moore.

Já que, segundo Moore, o documentário é um exemplo dos danos sofridos nos Estados Unidos pelo capitalismo selvagem, "quanto mais tentem se comportar como nós, mais difícil será para suas sociedades".

Esses efeitos, os do capitalismo, levaram à ruína muitas famílias americanas, como reflete Moore em seu documentário, do que culpa pela situação atual os ex-presidentes dos Estados Unidos George W. Bush e Ronald Reagan, as multinacionais, os bancos e os que enriqueceram às custas dos outros.

O documentário é fiel ao estilo de Moore, com uma estrutura narrativa quase inexistente e com golpes de efeito que cada vez se parecem mais os dos programas de televisão de câmera escondida.

Moore se alimenta dos testemunhos das pessoas que caíram em desgraça em seu país para criticar o sistema capitalista, as que perderam suas casas ou que viram a morte de seus entes queridos redundar em lucro para as empresas para as quais trabalhavam através de apólices de seguros irregulares.

Algo fácil de fazer em uma situação como a atual e após os escândalos financeiros que sacudiram o mundo e que permite que Moore se concentre em bancos como o Lehman Brothers ou o Citibank, e empresas como a General Motors, alguns dos nomes mais ligados à atual crise econômica.

Tudo isso com as táticas frequentes de seus documentários, que dão lugar a situações bastante cômicas e um tanto repetitivas, cada vez que tenta entrar em um edifício ou se reunir com um dos responsáveis bancários ou empresariais aos quais critica.

Apesar de tudo, o documentário é ágil e se deixa ver com facilidade, além de conter um bom punhado de verdades que parecem ameaçar o "sonho americano".

No entanto, Moore disse na entrevista coletiva que o bom do sonho americano é que os americanos acreditam muito em seu país e têm fé na justiça e na democracia.

"Há três ou quatro anos, se alguém tivesse dito que um afro-americano seria presidente dos Estados Unidos, não teria acreditado", disse.

O fato de Barack Obama estar no poder mostra "a capacidade dos americanos, mas também das pessoas de todo o mundo" para conseguir mudar as coisas, acrescentou. EFE

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