Investing.com - O dólar norte-americano caía à mínima de um mês frente a uma cesta com outras importantes moedas nesta segunda-feira, já que preocupações a respeito de tensões comerciais entre EUA e China diminuíam e o apetite ao risco se recuperou.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,26% para 88,87 às 10h02, menor nível desde 16 de fevereiro.
Nesta segunda-feira, o Wall Street Journal publicou uma matéria afirmando que Pequim e Washington estariam negociando para melhorar o acesso norte-americano a mercados chineses após uma semana de ameaças de imposição de tarifas comerciais.
A reportagem aliviou as preocupações com a perspectiva de uma guerra comercial entre os dois países, algo que os investidores temiam que pudesse afetar o crescimento nos EUA e prejudicar o crescimento global.
O euro subia à máxima de duas semanas e meia frente ao dólar, com o par EUR/USD avançando 0,4% para 1,2400.
A moeda única teve impulso após Jens Weidmann, provável candidato alemão a se tornar o próximo presidente do Banco Central Europeu, afirmar que as expectativas do mercado de um aumento de juros em meados do próximo ano "não são completamente irreais".
O dólar subia frente ao iene, considerado porto seguro, com o par USD/JPY subindo 0,4% para 105,61 após ter atingido 104,62, mínima de 16 meses, durante a noite.
No Japão, um crescente escândalo de favorecimento que fez a popularidade de Shinzo Abe, primeiro-ministro do país, cair permanecia em foco antes do depoimento parlamentar de uma personalidade central da controvérsia na terça-feira.
O escândalo gerou preocupações com a capacidade de Abe continuar com suas políticas chamadas Abenomics, que incluem flexibilização monetária agressiva.
A libra estava em alta frente ao dólar mais fraco, com o par GBP/USD avançando 0,47% para 1,4196.
O dólar australiano e o dólar neozelandês também ganhavam terreno, com o par AUD/USD em alta de 0,27%, negociado a 0,7719, e o par NZD/USD subindo 0,61%, negociado a 0,7277.