Investing.com - O dólar norte-americano era negociado na mínima de duas semanas frente a uma cesta de moedas nesta quarta-feira, já que preocupações com a disputa comercial entre EUA e China aliviaram e investidores aguardavam dados da inflação dos EUA e atas do Federal Reserve ainda hoje.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,15% para 89,20 às 07h28.
Xi Jinping, presidente chinês, e Donald Trump, presidente norte-americano, fizeram comentários conciliatórios a respeito do comércio na terça-feira, o que investidores esperam poder abrir o caminho para negociações e evitar uma guerra comercial plena entre as duas maiores economias do mundo.
No entanto, investidores mantinham cautela após uma notícia afirmando que negociações iniciais já haviam sido quebradas.
Tensões geopolíticas também fizeram com quem investidores realizassem uma pausa em meio a preocupações com um possível ataque militar norte-americano à Síria.
Os EUA e seus aliados ocidentais discutem um possível ataque militar à Síria em resposta a um suposto ataque químico ocorrido durante o final de semana. A Rússia solicitou que os EUA evitassem realizar ações militares em meio a maiores tensões entre as duas potências.
O dólar estava mais fraco frente ao iene, com o par USD/JPY recuando 0,24% para 106,93. O iene, considerado um porto seguro, tende a ser procurado por investidores em momentos de turbulência no mercado e tensões políticas.
Investidores aguardam os dados da inflação dos EUA em março e atas da reunião do Fed ainda neste dia, já que podem ajudar a determinar a direção do dólar.
O euro estava na máxima de duas semanas, com o par EUR/USD avançando 0,18% para 1,2376.
A moeda única permanecia sustentada após Ewald Nowotny, decisor do Banco Central Europeu, ter dito na terça-feira que era hora de "normalizar" a política monetária.
A libra reduzia os ganhos prévios frente ao dólar, com o par GBP/USD cotado a 1,4199.
A libra deixou os melhores níveis do dia após dados terem mostrado uma queda inesperada na produção industrial do Reino Unido em fevereiro.
O relatório será examinado pelo Banco da Inglaterra; há amplas expectativas de que a instituição irá elevar as taxas de juros no mês que vem.