Investing.com – O euro subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira e atingiu uma alta de quatro anos em relação ao iene uma vez que dados mais fortes que o projetado sobre a confiança no ambiente de negócios da Alemanha indicaram que a recuperação econômica na zona do euro está ganhando tração.
O índice Ifo de clima no ambiente de negócios da Alemanha subiu para 109,3 em novembro, seu nível mais alto desde abril de 2012, de 107,4 em outubro. Os economistas esperavam que o índice subisse para 107,7.
Os dados apontaram para uma recuperação ampla na maior economia da zona do euro e preocupações menores com a possibilidade de mais cortes de taxa por parte do Banco Central Europeu (BCE). O euro também permaneceu apoiado após o presidente do BCE, Mario Dragui, ter reduzido as especulações sobre taxas negativas de depósito na zona do euro em uma declaração, na quinta-feira.
EUR/USD encerrou a sessão de sexta-feira em 1,3556, acima de 1,3480 na quinta-feira. Na semana, o par ganhou 0,39%.
O euro encerrou a semana em alta de 1,81% em relação ao amplamente mais fraco iene, com EUR/JPY ficando em 137,28, o nível mais alto desde outubro de 2009.
Em outros lugares, o dólar norte-americano atingiu uma alta de quatro meses e meio em relação ao iene, com USD/JPY encerrando sexta-feira em 101,25, o nível mais alto desde 8 de julho. Na semana, o par saltou 1,40%, o quarto ganho semanal consecutivo.
O iene permaneceu sob pressão em meio a expectativas cada vez maiores de que o Banco do Japão implementará medidas adicionais de flexibilização monetária no ano que vem.
O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, reiterou na quinta-feira que o banco manterá seu programa de flexibilização e está preparado para adotar medidas adicionais visando a atingir a meta de inflação de 2%. Os comentários foram feitos em uma coletiva de imprensa após a decisão do banco de manter a política monetária inalterada.
O dólar australiano caiu para uma baixa de 11 semanas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após o presidente do Banco da Reserva da Austrália, Glenn Stevens, ter dito que o banco acredita que interferir no mercado cambial para baixar o valor do dólar australiano pode ser efetivo nas circunstâncias corretas.
AUD/USD encerrou a sessão de sexta-feira em 0,9170, o nível mais baixo desde 6 de setembro, abaixo de 0,9232 na quinta-feira. Na semana, o par perdeu 2,11%, o quinto declínio semanal.
A demanda pelo dólar norte-americano continuou sendo apoiada após a ata de quarta-feira da reunião de outubro do Banco Central dos EUA (Fed) ter mostrado que o banco pode reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos nos "próximos meses" se a economia continuar melhorando como esperado.
Nesta semana, a zona do euro deve divulgar os atentamente observados dados sobre o índice de preços ao consumidor e taxa de desemprego.
Os EUA devem divulgar uma série de relatórios sobre o setor imobiliário, bem como dados sobre a confiança do consumidor e pedidos de bens duráveis. Enquanto isso, Canadá e Suíça devem divulgar dados oficiais sobre a taxa de crescimento econômico.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 25 de novembro
A Suíça deve divulgar dados sobre o nível de emprego no trimestre passado, um indicador econômico importante.
Os EUA devem publicar dados do setor privado sobre as vendas pendentes de imóveis residenciais, um indicador importante da saúde econômica.
Terça-feira, 26 de novembro
O Banco do Japão deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, e diversos legisladores do banco devem se pronunciar sobre as projeções de inflação e crescimento econômico perante o Comitê do Tesouro do parlamento.
Os EUA devem produzir dados sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, bem como um relatório sobre a construção de imóveis residenciais novos. O país deve divulgar dados do setor privado sobre o índice de preços ao consumidor e inflação aos preços de imóveis.
No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
Quarta-feira, 27 de outubro
A Austrália deve divulgar dados sobre obras de construção concluídas, um indicador importante da atividade no setor.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar o relatório Gfk sobre o clima do consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados revistos sobre o crescimento econômico no quarto trimestre, bem como dados preliminares sobre os investimentos no ambiente de negócios.
Os EUA devem divulgar dados sobre os pedidos de bens duráveis, um indicador importante da produção, bem como um relatório sobre a atividade manufatureira na região de Chicago e dados revistos sobre o sentimento ao consumidor. O Ministério do Trabalho dos EUA deve divulgar um relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego um dia antes do programado em virtude do feriado de Dia de Ação de Graças, na quinta-feira.
Quinta-feira, 28 de novembro
O Japão deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
A Nova Zelândia deve divulgar dados do setor privados sobre a confiança no ambiente de negócios e um relatório separado sobre os alvarás de construção, ao passo que a Austrália deve produzir dados sobre os gastos de capital privado.
A Suíça deve divulgar dados sobre o produto interno bruto do terceiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre a inflação ao consumidor, além de dados sobre a alteração na quantidade de pessoas desempregadas.
O Banco da Inglaterra deve publicar seu relatório semestral de estabilidade financeira. O presidente do banco, Mark Carney, deve participar de uma coletiva de imprensa para discutir o relatório.
O Canadá deve publicar dados sobre as transações correntes e um relatório separado sobre a inflação aos preços de matérias-primas.
Os mercados nos EUA devem permanecer fechados em virtude do feriado do Dia de Ação de Graças.
Sexta-feira, 29 de novembro
O Japão deve divulgar uma série de dados, inclusive relatórios sobre as despesas domésticas, inflação e a produção industrial.
A Austrália deve produzir dados sobre o crédito ao setor privado.
A Suíça deve publicar seu barômetro econômico KOF.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre os empréstimos a pessoas físicas e aprovações de financiamento imobiliário.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor e um relatório separado sobre a taxa de desemprego em todo o bloco da moeda única. A Alemanha deve divulgar dados sobre as vendas no varejo.
O Canadá deve resumir a semana com o relatório mensal sobre o crescimento do PIB.
O índice Ifo de clima no ambiente de negócios da Alemanha subiu para 109,3 em novembro, seu nível mais alto desde abril de 2012, de 107,4 em outubro. Os economistas esperavam que o índice subisse para 107,7.
Os dados apontaram para uma recuperação ampla na maior economia da zona do euro e preocupações menores com a possibilidade de mais cortes de taxa por parte do Banco Central Europeu (BCE). O euro também permaneceu apoiado após o presidente do BCE, Mario Dragui, ter reduzido as especulações sobre taxas negativas de depósito na zona do euro em uma declaração, na quinta-feira.
EUR/USD encerrou a sessão de sexta-feira em 1,3556, acima de 1,3480 na quinta-feira. Na semana, o par ganhou 0,39%.
O euro encerrou a semana em alta de 1,81% em relação ao amplamente mais fraco iene, com EUR/JPY ficando em 137,28, o nível mais alto desde outubro de 2009.
Em outros lugares, o dólar norte-americano atingiu uma alta de quatro meses e meio em relação ao iene, com USD/JPY encerrando sexta-feira em 101,25, o nível mais alto desde 8 de julho. Na semana, o par saltou 1,40%, o quarto ganho semanal consecutivo.
O iene permaneceu sob pressão em meio a expectativas cada vez maiores de que o Banco do Japão implementará medidas adicionais de flexibilização monetária no ano que vem.
O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, reiterou na quinta-feira que o banco manterá seu programa de flexibilização e está preparado para adotar medidas adicionais visando a atingir a meta de inflação de 2%. Os comentários foram feitos em uma coletiva de imprensa após a decisão do banco de manter a política monetária inalterada.
O dólar australiano caiu para uma baixa de 11 semanas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após o presidente do Banco da Reserva da Austrália, Glenn Stevens, ter dito que o banco acredita que interferir no mercado cambial para baixar o valor do dólar australiano pode ser efetivo nas circunstâncias corretas.
AUD/USD encerrou a sessão de sexta-feira em 0,9170, o nível mais baixo desde 6 de setembro, abaixo de 0,9232 na quinta-feira. Na semana, o par perdeu 2,11%, o quinto declínio semanal.
A demanda pelo dólar norte-americano continuou sendo apoiada após a ata de quarta-feira da reunião de outubro do Banco Central dos EUA (Fed) ter mostrado que o banco pode reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos nos "próximos meses" se a economia continuar melhorando como esperado.
Nesta semana, a zona do euro deve divulgar os atentamente observados dados sobre o índice de preços ao consumidor e taxa de desemprego.
Os EUA devem divulgar uma série de relatórios sobre o setor imobiliário, bem como dados sobre a confiança do consumidor e pedidos de bens duráveis. Enquanto isso, Canadá e Suíça devem divulgar dados oficiais sobre a taxa de crescimento econômico.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 25 de novembro
A Suíça deve divulgar dados sobre o nível de emprego no trimestre passado, um indicador econômico importante.
Os EUA devem publicar dados do setor privado sobre as vendas pendentes de imóveis residenciais, um indicador importante da saúde econômica.
Terça-feira, 26 de novembro
O Banco do Japão deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, e diversos legisladores do banco devem se pronunciar sobre as projeções de inflação e crescimento econômico perante o Comitê do Tesouro do parlamento.
Os EUA devem produzir dados sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, bem como um relatório sobre a construção de imóveis residenciais novos. O país deve divulgar dados do setor privado sobre o índice de preços ao consumidor e inflação aos preços de imóveis.
No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
Quarta-feira, 27 de outubro
A Austrália deve divulgar dados sobre obras de construção concluídas, um indicador importante da atividade no setor.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar o relatório Gfk sobre o clima do consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados revistos sobre o crescimento econômico no quarto trimestre, bem como dados preliminares sobre os investimentos no ambiente de negócios.
Os EUA devem divulgar dados sobre os pedidos de bens duráveis, um indicador importante da produção, bem como um relatório sobre a atividade manufatureira na região de Chicago e dados revistos sobre o sentimento ao consumidor. O Ministério do Trabalho dos EUA deve divulgar um relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego um dia antes do programado em virtude do feriado de Dia de Ação de Graças, na quinta-feira.
Quinta-feira, 28 de novembro
O Japão deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
A Nova Zelândia deve divulgar dados do setor privados sobre a confiança no ambiente de negócios e um relatório separado sobre os alvarás de construção, ao passo que a Austrália deve produzir dados sobre os gastos de capital privado.
A Suíça deve divulgar dados sobre o produto interno bruto do terceiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre a inflação ao consumidor, além de dados sobre a alteração na quantidade de pessoas desempregadas.
O Banco da Inglaterra deve publicar seu relatório semestral de estabilidade financeira. O presidente do banco, Mark Carney, deve participar de uma coletiva de imprensa para discutir o relatório.
O Canadá deve publicar dados sobre as transações correntes e um relatório separado sobre a inflação aos preços de matérias-primas.
Os mercados nos EUA devem permanecer fechados em virtude do feriado do Dia de Ação de Graças.
Sexta-feira, 29 de novembro
O Japão deve divulgar uma série de dados, inclusive relatórios sobre as despesas domésticas, inflação e a produção industrial.
A Austrália deve produzir dados sobre o crédito ao setor privado.
A Suíça deve publicar seu barômetro econômico KOF.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre os empréstimos a pessoas físicas e aprovações de financiamento imobiliário.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor e um relatório separado sobre a taxa de desemprego em todo o bloco da moeda única. A Alemanha deve divulgar dados sobre as vendas no varejo.
O Canadá deve resumir a semana com o relatório mensal sobre o crescimento do PIB.