Investing.com – O dólar norte-americano subiu para uma alta de quatro semanas em relação ao euro nesta sexta-feira, após comentários cautelosamente otimistas feitos pelo atual presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Ben Bernanke, terem impulsionado as perspectivas para a economia norte-americana.
O dólar norte-americano ficou forte após Bernanke ter dito que a economia norte-americana deve continuar melhorando em 2014, mas reiterou que a política monetária permanecerá "altamente acomodativa" por quanto tempo for necessário.
“A combinação de recuperação financeira, maior equilíbrio no mercado imobiliário, menos contenção fiscal e, claro, acomodação monetária política contínua é um bom presságio para o crescimento da política econômica nos próximos trimestres”, disse Bernanke. “Apesar desse progresso, a recuperação permanece claramente incompleta”.
Os comentários foram feitos após a decisão de dezembro do Fed de reduzir seu programa de compra de ativos de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões por mês agora em janeiro.
EUR/USD caiu para 1,3583, o nível mais baixo desde 5 de dezembro e sua última baixa foi de 0,60%, para 1,3589. Na semana, o par perdeu 1,59%.
O dólar norte-americano também ganhou força em relação à libra esterlina e ao franco suíço. GBP/USD atingiu baixas de 1,6396 e sua última baixa foi de 0,21%, para 1,6419, encerrando a semana com perdas de 0,45%.
USD/CHF atingiu altas de 0,9056, o nível mais forte desde 4 de dezembro e ficou em 0,9052, em alta de 0,70% no dia e ampliando os ganhos da semana para 2,02%.
O dólar norte-americano encerrou a sessão pouco alterado em relação ao iene nesta sexta-feira. USD/JPY atingiu baixas da sessão de 104,08, mas reduziu as perdas e ficou em 104,85, ficando abaixo de um pico de cinco anos de 105,43 atingido na quinta-feira.
O euro ficou mais fraco que o iene, com EUR/JPY caindo para uma baixa de 141,97, o nível mais baixo desde 19 de dezembro. O par caiu 0,55%, para 142,48, ampliando as perdas da semana para 1,66%.
As condições de negociação permaneceram moderadas após o feriado de Ano Novo, ao passo que uma tempestade de neve grave na região nordeste dos EUA também manteve a atividade leve.
Em outros lugares, os dólares neozelandês e australiano subiram em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira.
NZD/USD subiu para 0,8316, o nível mais forte desde 12 de dezembro, e encerrando a sessão em alta de 1,06%, a 0,8272. O dólar neozelandês, também conhecido como kiwi, foi impulsionado pelas especulações de que o Banco da Reserva da Nova Zelândia pode aumentar a taxa de juros na reunião de política deste mês.
AUD/USD atingiu alta de 0,9004, encerrando a sessão em alta de 0,43%, a 0,8948.
Nesta semana, o Fed deve publicar, na quarta-feira, a ata da sua reunião de dezembro, ao passo que o relatório de emprego de dezembro dos EUA está programado para ser divulgado na sexta-feira. Enquanto isso, as decisões de taxa de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra também ficaram em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 6 de janeiro
A Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre a inflação de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem publicar dados sobre os pedidos às fábricas, ao passo que o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços.
Terça-feira, 7 de janeiro
A Austrália deve publicar dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A Alemanha deve divulgar dados sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país, além de dados sobre a alteração na quantidade de pessoas desempregadas.
A zona do euro deve produzir dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor,
O Banco Nacional Suíço (SNB) deve publicar dados sobre as reservas em moeda estrangeira. Esses dados serão atentamente analisados em busca de indicações do tamanho das operações do banco no mercado de câmbio.
EUA e Canadá devem publicar relatórios sobre a balança comercial, ao passo que o Canadá deve divulgar um relatório sobre o PMI Ivey.
Quarta-feira, 8 de janeiro
A Alemanha deve divulgar relatórios sobre a balança comercial e pedidos às fábricas. Enquanto isso, a zona do euro deve produzir dados sobre a taxa de desemprego e um relatório separado sobre as vendas no varejo.
Os EUA devem divulgar o relatório ADP sobre a geração de empregos no setor privado, que antecede o relatório do indicador NFP (nonfarm payrolls) do governo em dois dias.
No final do dia, o Fed deve publicar a ansiosamente aguardada ata da sua reunião de política mais recente.
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção.
Quinta-feira, 9 de janeiro
A Austrália deve publicar dados sobre os alvarás de construção, bem como um relatório sobre as vendas no varejo.
A China deve publicar dados sobre o índice de preços ao consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a balança comercial. Enquanto isso, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
No final do dia, o BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi.
A Alemanha deve publicar dados sobre a produção industrial.
O Canadá deve produzir dados sobre os alvarás de construção e inflação aos preços de imóveis residenciais novos.
Nos EUA, o Ministério do Trabalho deve divulgar o relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
Sexta-feira, 10 de janeiro
A Suíça deve publicar dados sobre a inflação ao consumidor.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a produção manufatureira e industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
O Canadá deve divulgar dados sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego.
Os EUA devem resumir a semana com dados do governo atentamente observados sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) e a taxa de desemprego.
O dólar norte-americano ficou forte após Bernanke ter dito que a economia norte-americana deve continuar melhorando em 2014, mas reiterou que a política monetária permanecerá "altamente acomodativa" por quanto tempo for necessário.
“A combinação de recuperação financeira, maior equilíbrio no mercado imobiliário, menos contenção fiscal e, claro, acomodação monetária política contínua é um bom presságio para o crescimento da política econômica nos próximos trimestres”, disse Bernanke. “Apesar desse progresso, a recuperação permanece claramente incompleta”.
Os comentários foram feitos após a decisão de dezembro do Fed de reduzir seu programa de compra de ativos de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões por mês agora em janeiro.
EUR/USD caiu para 1,3583, o nível mais baixo desde 5 de dezembro e sua última baixa foi de 0,60%, para 1,3589. Na semana, o par perdeu 1,59%.
O dólar norte-americano também ganhou força em relação à libra esterlina e ao franco suíço. GBP/USD atingiu baixas de 1,6396 e sua última baixa foi de 0,21%, para 1,6419, encerrando a semana com perdas de 0,45%.
USD/CHF atingiu altas de 0,9056, o nível mais forte desde 4 de dezembro e ficou em 0,9052, em alta de 0,70% no dia e ampliando os ganhos da semana para 2,02%.
O dólar norte-americano encerrou a sessão pouco alterado em relação ao iene nesta sexta-feira. USD/JPY atingiu baixas da sessão de 104,08, mas reduziu as perdas e ficou em 104,85, ficando abaixo de um pico de cinco anos de 105,43 atingido na quinta-feira.
O euro ficou mais fraco que o iene, com EUR/JPY caindo para uma baixa de 141,97, o nível mais baixo desde 19 de dezembro. O par caiu 0,55%, para 142,48, ampliando as perdas da semana para 1,66%.
As condições de negociação permaneceram moderadas após o feriado de Ano Novo, ao passo que uma tempestade de neve grave na região nordeste dos EUA também manteve a atividade leve.
Em outros lugares, os dólares neozelandês e australiano subiram em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira.
NZD/USD subiu para 0,8316, o nível mais forte desde 12 de dezembro, e encerrando a sessão em alta de 1,06%, a 0,8272. O dólar neozelandês, também conhecido como kiwi, foi impulsionado pelas especulações de que o Banco da Reserva da Nova Zelândia pode aumentar a taxa de juros na reunião de política deste mês.
AUD/USD atingiu alta de 0,9004, encerrando a sessão em alta de 0,43%, a 0,8948.
Nesta semana, o Fed deve publicar, na quarta-feira, a ata da sua reunião de dezembro, ao passo que o relatório de emprego de dezembro dos EUA está programado para ser divulgado na sexta-feira. Enquanto isso, as decisões de taxa de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra também ficaram em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 6 de janeiro
A Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre a inflação de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem publicar dados sobre os pedidos às fábricas, ao passo que o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços.
Terça-feira, 7 de janeiro
A Austrália deve publicar dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A Alemanha deve divulgar dados sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país, além de dados sobre a alteração na quantidade de pessoas desempregadas.
A zona do euro deve produzir dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor,
O Banco Nacional Suíço (SNB) deve publicar dados sobre as reservas em moeda estrangeira. Esses dados serão atentamente analisados em busca de indicações do tamanho das operações do banco no mercado de câmbio.
EUA e Canadá devem publicar relatórios sobre a balança comercial, ao passo que o Canadá deve divulgar um relatório sobre o PMI Ivey.
Quarta-feira, 8 de janeiro
A Alemanha deve divulgar relatórios sobre a balança comercial e pedidos às fábricas. Enquanto isso, a zona do euro deve produzir dados sobre a taxa de desemprego e um relatório separado sobre as vendas no varejo.
Os EUA devem divulgar o relatório ADP sobre a geração de empregos no setor privado, que antecede o relatório do indicador NFP (nonfarm payrolls) do governo em dois dias.
No final do dia, o Fed deve publicar a ansiosamente aguardada ata da sua reunião de política mais recente.
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção.
Quinta-feira, 9 de janeiro
A Austrália deve publicar dados sobre os alvarás de construção, bem como um relatório sobre as vendas no varejo.
A China deve publicar dados sobre o índice de preços ao consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a balança comercial. Enquanto isso, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
No final do dia, o BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi.
A Alemanha deve publicar dados sobre a produção industrial.
O Canadá deve produzir dados sobre os alvarás de construção e inflação aos preços de imóveis residenciais novos.
Nos EUA, o Ministério do Trabalho deve divulgar o relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
Sexta-feira, 10 de janeiro
A Suíça deve publicar dados sobre a inflação ao consumidor.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a produção manufatureira e industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
O Canadá deve divulgar dados sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego.
Os EUA devem resumir a semana com dados do governo atentamente observados sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) e a taxa de desemprego.