O dólar fechou perto da estabilidade em relação a moedas de países desenvolvidos nesta terça-feira, enquanto investidores digerem indicadores europeus. A moeda norte-americana, por outro lado, teve forte avanço contra as emergentes, como o peso mexicano.
O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de pares fortes, fechou em leve queda de 0,04%, a 103,261 pontos. O dólar se desvalorizava a 149,27 ienes neste fim de tarde, enquanto o euro cedia a US$ 1,0889, e a libra subia a US$ 1,3071.
A libra subiu em meio a dados que mostraram que a taxa de desemprego do Reino Unido caiu para 4% nos três meses até agosto, ante 4,1% no trimestre até julho.
Já o euro seguiu pressionado pela expectativa de corte da taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) nesta semana e não se beneficiou de dados como o avanço acima do esperado do índice ZEW de expectativas econômicas na Alemanha e alta acima do esperado da produção industrial na zona do euro.
Segundo a estrategista cambial do Rabobank, Jane Foley, é difícil que quaisquer ganhos de curto prazo no euro perdurem, mesmo que a moeda possa subir se o BCE se mostrar cauteloso em relação a futuros cortes nas taxas de juros na reunião de quinta-feira.
Ainda é provável que o euro caia em relação ao dólar no médio prazo, independentemente de quem vencer a eleição presidencial dos EUA em novembro, diz ela. "A notável ausência de reconhecimento da necessidade de consolidação orçamentária por qualquer um dos candidatos à presidência sugere que a política fiscal poderia ser mais inflacionária nos EUA". Isso poderia dar margem a um dólar "mais forte por mais tempo", diz Foley.
*Com informações da Dow Jones Newswires