Londres, 15 jun (EFE).- A primeira vítima mortal por gripe suína
na Europa, que morreu no domingo na Escócia, era uma mulher de 38
anos que deu à luz há duas semanas, confirmaram hoje as autoridades
sanitárias escocesas.
A mulher, que tinha outros problemas de saúde não especificados,
foi identificada como Jacqueline Fleming, que teve recentemente um
parto prematuro, acrescentaram as fontes.
A família de Jacqueline divulgou hoje um breve comunicado
afirmando que seus parentes estão "totalmente destroçados" e que a
mulher estava hospitalizada há várias semanas.
Amigos da família disseram à imprensa britânica que Jacqueline
tinha um filho de 18 anos e outro de dez, além do bebê, que, segundo
as fontes, não contraíram o vírus da gripe.
O responsável de Saúde do Governo Escocês, Nicola Sturgeon, disse
hoje à "BBC" que, apesar da morte, a gripe não é severa e os
sintomas na maioria dos casos são leves.
Jacqueline morreu no Royal Alexandra Hospital, em Paisley, perto
de Glasgow, e era uma das dez pessoas com a doença hospitalizadas na
Escócia.
Até agora, 1.226 casos da gripe foram confirmados no Reino Unido,
dos quais 752 foram registrados na Inglaterra, 463 na Escócia, oito
na Irlanda do Norte e três no País de Gales.
O surto está atualmente na fase seis, que caracteriza pandemia,
de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os casos de infectados pelo vírus no mundo já chegam a 27.737 em
74 países, segundo os últimos dados divulgados pela OMS.
Os mortos por este novo vírus superam 140, desde que o primeiro
surto foi declarado no final de abril.
Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por
ingestão de carne de porco e derivados.EFE