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Obama e democratas do Congresso: prontos para batalha com bancos dos EUA

Publicado 25.04.2010, 16:54

Washington, 25 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os democratas no Congresso se preparam para iniciar, esta semana, a batalha legislativa para uma reforma profunda do sistema de regulação de bancos e entidades financeiras à qual os bancos se opõem.

O processo se inicia enquanto vem à tona detalhes das supostas manobras que a empresa Goldman Sachs fez apostando no desastre das hipotecas de alto risco e que agora é objeto de uma por fraude.

O chefe da maioria democrata no Senado, Harry Read, de Nevada, colocará em votação amanhã uma moção sobre se inicia ou não o debate em torno do projeto de reforma dos mecanismos e agências do Governo que supervisionam as atividades do setor financeiro.

O líder da minoria republicana, o senador Mitch McConnell, de Kentucky, admitiu hoje no programa "Fox News Sunday" que seu partido não tem votos suficientes para impedir que tal debate comece, mas acredita que a legislação não está pronta para aprovação.

A reforma da supervisão no sistema bancário requer pelo menos 60 votos na câmara alta, que tem 100 membros. Os democratas não contam com essa maioria, mas ao contrário do ocorrido com a reforma do sistema de saúde, a que todos os republicanos se opuseram, agora há vários legisladores deste partido que se inclinam em apoiar esta reestruturação.

Depois da pior catástrofe financeira desde a Grande Depressão dos anos 1930, Obama e os democratas parecem contar com um forte respaldo da opinião pública para impor regras que impeçam as especulações altamente arriscadas e a consolidação de bancos gigantescos cujos colapsos ameacem o sistema inteiro.

Os mais de 2.500 agentes registrados em Washington como gerentes dos interesses do setor de bancos, finanças, seguros e bens imobiliários se mobilizaram intensamente e, segundo o jornal "The Washington Post", os 25 maiores bancos gastaram mais de US$ 11 milhões nos primeiros três meses do ano para influenciar os legisladores.

Obama, em discurso na semana passada perante líderes dos bancos em Nova York, pediu aos banqueiros que para com sua "oposição feroz" às reformas e se unam ao esforço para assegurar que o sistema financeiro e a economia dos Estados Unidos "sigam sendo a inveja do mundo".

A crise financeira, que começou com a especulação no setor imobiliário mediante hipotecas de alto risco transformadas em instrumentos de investimento e pôs a todo o sistema em perigo em meados de 2008, "nasceu de uma falta de responsabilidade desde Wall Street até Washington", sustentou o presidente.

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