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Obama pede ao Congresso aprovação de reforma dos mercados financeiros

Publicado 12.12.2009, 01:17
Atualizado 12.12.2009, 01:49

(embargada até às 9h deste sábado, horário de Brasília)

Washington, 12 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu hoje ao Congresso para aprovar a reforma dos mercados financeiros para manter o que qualificou como a força da economia e das instituições do país.

"Peço ao Congresso para atuar o mais rapidamente possível e aprovar uma reforma que restabeleça mercados livres e justos que eliminem a irresponsabilidade, e a avareza e se recompensem a responsabilidade e o trabalho", disse.

Obama fez esse apelo no habitual discurso dos sábados por rádio e televisão a todo o país.

O presidente americano iniciou seu Governo em janeiro deste ano no meio de uma crise econômica criada pelo colapso do setor imobiliário que levou o país à recessão.

"As medidas de reforma do sistema financeiro têm como objetivo impedir os abusos que nos deixaram expostos ao tipo de colapso que experimentamos", afirmou Obama.

O líder acrescentou que procuram criar novas transparência e responsabilidade nos mercados "de modo que se conheça plenamente as atividades arriscadas e as regulem adequadamente".

Também assegurou que as medidas de resgate tomadas por seu Governo começaram a dar resultados, a economia americana "está crescendo novamente" e o desemprego, que chegou a 10,2% este ano, começou a se reduzir.

"São bons sinais para o futuro, mas muito pouco consolo para todos que ainda continuam sem trabalho", disse ao reiterar seu "compromisso solene" de impulsionar ainda mais a recuperação.

Obama se referiu às medidas financeiras concebidas para aumentar o emprego e ajudar às médias e pequenas empresas incluídas no marco geral de sua reforma.

"Daremos um impulso agregado às pequenas empresas de todo o país através de isenções tributárias e ao maior acesso financeiro que precisam com urgência para crescer", indicou.

"Também reconstruiremos nossa infraestrutura vital e promoveremos a manufatura avançada e a energia limpa", prometeu.

Mais uma vez o presidente atribuiu a maior responsabilidade da crise às instituições financeiras de Wall Street que, segundo disse, apostaram em empréstimos de risco e nos complexos produtos financeiros procurando lucro a curto prazo com grandes bônus e sem consideração pelas consequências a longo prazo.

"Foi um desastre que poderia ter sido evitado se tivéssemos tido normas claras para Wall Street e as tivéssemos aplicado", disse.

Em discurso simultâneo dos republicanos, a deputada Marsha Blackburn criticou as medidas de estímulo do presidente Obama e disse que levarão a um maior endividamento do país.

Acrescentou que até agora não conseguiram gerar fontes de trabalho e que o Governo não pôde manter o desemprego abaixo dos 8% como foi prometido.

"É hora de Washington aprender as difíceis lições que as famílias já aprenderam: que endividar-se mais só restringe a liberdade e que gastar mais do dinheiro que se tem não é um bom plano para conseguir a prosperidade", afirmou Marsha. EFE

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