Washington, 2 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou nesta terça-feira o acordo bipartidário que permite a elevação do teto de dívida do país e que foi aprovado horas antes pelo Senado americano por 74 votos a favor e 26 contra.
A sanção presidencial põe fim à crise da dívida - que ameaçava os EUA com o risco de moratória - por meio de um plano que garante a redução do déficit em US$ 2,1 trilhões na próxima década.
Obama assinou a medida justo no dia em que terminaria o prazo estipulado pelo Departamento do Tesouro americano para que os EUA atingissem o teto da dívida pública e, portanto, a partir de quando o país ficaria sem verbas para honrar suas obrigações financeiras.
"É um primeiro passo importante para que, como nação, vivamos de acordo com nossos meios", ressaltou o líder, ao saber sobre a aprovação do acordo no Congresso.
Após semanas de negociações, os parlamentares americanos finalmente conseguiram um acordo, que nesta segunda-feira foi aprovado pela Câmara dos Representantes por 269 votos a favor e 161 contra.
Finalmente, o Congresso permitirá o aumento do teto da dívida - atualmente em US$ 14,29 trilhões - até 2013, com o que se evita que o debate volte a surgir no ano que vem, no qual se realizam eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Apesar do compromisso alcançado, tanto republicanos como democratas indicaram que o plano bipartidário não era o que os dois grupos queriam, mas que permitiu evitar pelo menos a sombra da moratória. EFE