Opep mantém prognóstico da demanda mundial de petróleo em 2011 e 2012

Publicado 09.11.2011, 18:05
Atualizado 09.11.2011, 18:35

Wanda Rudich.

Viena, 9 nov (EFE).- A Opep manteve nesta quarta-feira sua previsão sobre a demanda mundial de petróleo em 2011 e 2012 de 87,81 e 89,01 milhões de barris por dia (mbd), respectivamente, apesar das incertezas que rondam o mercado.

"A previsão de crescimento da demanda petrolífera mundial em 2012 permanece estagnada em 1,2 mbd (1,36% anual), ressaltou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em seu relatório mensal de novembro.

Estas estimativas, assim como a do crescimento anual do consumo de petróleo neste ano, de 1,01%, permanecem as mesmas em relação às publicadas em outubro.

"No entanto, aumentaram as incertezas no panorama da economia mundial de 2012, devido aos desafios enfrentados pelas economias da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico)", advertiu o documento.

Os analistas do grupo de 12 países alertaram para um recuo na demanda da União Europeia (UE), "não só pela crise econômica, mas também pelas tendências de manter sua eficiência (energética)", e também por, nos Estados Unidos, o consumo de gasolina ter diminuído devido à elevada taxa de desemprego no maior consumidor de petróleo do planeta.

O crescimento da demanda provém, portanto, das economias em desenvolvimento, "principalmente China, Índia, Oriente Médio e América Latina".

Quanto à oferta mundial, em outubro a média foi de 88,35 mbd, o que representa um aumento de 870 mil barris diários em relação a setembro. O bombeamento total da organização permaneceu igual, em 29,88 mbd.

A Líbia, em seus esforços para retomar a produção interrompida durante a guerra, extraiu 350 mil barris por dia em outubro (frente a 86 mil barris/dia em setembro).

Por outro lado, a produção iraquiana diminuiu para 2,6 mbd, quase 80 mil bd a menos do que em setembro. A Árabia Saudita retirou 70.100 bd ao produzir 9,47 mbd, e a Venezuela bombeou 2,38 mbd (35.700 bd a menos). Também recuaram as produções de Irã e Emirados Árabes Unidos.

Fora da Opep, caíram as provisões do México, cuja produção desceu em setembro ao seu nível mais baixo em 15 anos, e da Europa ocidental (incluindo Reino Unido e Noruega), onde o bombeamento registrado no terceiro trimestre foi o menor em mais de 25 anos.

Outros países em desenvolvimento registraram um aumento das provisões, especialmente Brasil e Colômbia, enquanto a Rússia alcançou o recorde mundial histórico em outubro de 10,36 mbd. EFE

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