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Petrobras descarta que novas regras espantem petrolíferas estrangeiras

Publicado 01.09.2009, 20:26
Atualizado 01.09.2009, 20:35

Rio de Janeiro, 1 set (EFE).- O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, descartou hoje que as novas regras anunciadas pelo Governo para a prospecção das jazidas da camada pré-sal possam afugentar as petrolíferas estrangeiras.

Gabrielli afirmou, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, que as grandes multinacionais do petróleo estão preocupadas em ter acesso às novas reservas sem se importar se terão que fazer isso como concessionárias, como operadoras ou como prestadoras de serviços.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem o marco regulador do pré-sal, o novo horizonte de prospecção de hidrocarbonetos descoberto em águas muito profundas do Oceano Atlântico e que pode transformar o Brasil em um dos maiores produtores mundiais de petróleo.

Segundo a nova regulamentação, as reservas desta área pertencem ao Estado brasileiro e serão exploradas por consórcios que contarão com uma participação da Petrobras de no mínimo 30%.

Os consórcios terão que compartilhar o petróleo extraído com o Estado brasileiro e pagarão os royalties e taxas respectivas.

Além de poder obter a prospecção de algumas áreas do pré-sal sem disputar com outras empresas e de ter participação em todos os consórcios que atuarão na região, a Petrobras também será operadora em todos os projetos.

Segundo Gabrielli, nenhuma dessas limitações impedirá que as empresas privadas se interessem em investir nas áreas do pré-sal que o Estado brasileiro estiver disposto a compartilhar.

O presidente da Petrobras explicou que, diante da atual escassez de descobertas, as grandes multinacionais estão aceitando ser contratadas como prestadoras de serviços em diferentes países.

"As grandes empresas estão assinando contratos de serviços. A BP assinou um contrato pelo qual aceitava US$ 2 por barril extraído no Iraque. A Shell também", afirmou o executivo.

"As petrolíferas estão mais preocupadas com o acesso a reservas. Por isso vão vir (ao Brasil). Porque encontrarão viabilidade econômica nos projetos", acrescentou.

Gabrielli sustentou que, por ser considerada uma das empresas com mais experiência e conhecimentos mundiais na prospecção de petróleo em águas muito profundas, as outras petrolíferas estarão interessadas em se associar à Petrobras e a aceitá-la como operadora nos consórcios.

"Não somos os piores. Somos os melhores. E estar ao lado do melhor sempre é bom. Não vejo por que razão não viriam", disse.

O presidente da Petrobras disse que a possibilidade de ter reservas gigantescas de propriedade do Estado permite ao Brasil garantir que os abastecedores também sejam brasileiros.

"Seria uma irresponsabilidade se não usássemos esse poder de negociação para desenvolver a cadeia produtiva brasileira e evitar a maldição do petróleo", acrescentou, ao se referir aos problemas enfrentados por grandes produtores que são dependentes do petróleo e não desenvolveram sua indústria.

Gabrielli esclareceu que as reservas já comprovadas no pré-sal ficam entre 9 bilhões e 14 bilhões de barris de petróleo, o equivalente às atuais reservas brasileiras. EFE

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