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Petróleo WTI fecha em baixa de 2,5%

Publicado 08.07.2011, 17:05
Atualizado 08.07.2011, 18:15
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Nova York, 8 jul (EFE).- O Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou em baixa nesta sexta-feira de 2,5% aos US$ 96,20 por barril, depois que o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou sobre dados de emprego relativos a junho que ficaram muito abaixo das expectativas dos investidores.

No final desta última sessão da semana na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de futuros do WTI para entrega em agosto - os de mais próximo vencimento - tinham caído US$ 2,47.

O WTI, que somou US$ 2,02 na quinta-feira perante a queda das reservas de petróleo nos EUA na semana passada, registrou hoje um sólido retrocesso após a divulgação de que a economia deste país teve em junho um aumento líquido de apenas 18.000 postos de trabalho e o índice de desemprego subiu um décimo ficando em 9,2%, o nível mais alto desde dezembro passado.

Os dados oferecidos pelo Departamento de Trabalho ficaram muito longe dos cálculos dos analistas, que tinham previsto um aumento de uns 110 mil postos de trabalho no mês passado, o que teria deixado o índice de desemprego em 9,1%, sem mudanças desde maio.

A notícia fez os operadores temerem que a recuperação econômica americana esteja se debilitando, o que poderia reduzir a demanda energética do maior consumidor de petróleo do mundo junto à China.

Apesar da queda desta sexta-feira, o WTI acumulou um avanço de US$ 1,26 durante esta semana, de modo que se for comparado com o preço de fechamento da sexta-feira passada, o "ouro negro" é hoje 1,32% mais caro.

Por sua parte os contratos de gasolina com vencimento em agosto caíram US$ 0,03 centavos para fechar o dia a US$ 3,09 o galão (3,78 litros), enquanto durante esta semana acumularam alta de 4,44%.

Os de gasóleo para calefação também para entrega em agosto diminuíram US$ 0,01 e terminaram o dia a US$ 3,09 por galão.

Os contratos de gás natural com vencimento em agosto subiram US$ 0,07 e fecharam a US$ 4,20 por cada mil pés cúbicos. EFE

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