Florianópolis, 29 abr (EFE).- A montadora francesa Peugeot
apresentou nesta quinta-feira o Hoggar, uma caminhonete será lançada
no mercado brasileiro no próximo dia 15 de maio, em parte da
estratégia do grupo para se transformar na sétima maior empresa do
setor no mundo em 2015.
"O Hoggar é o primeiro projeto concebido no Brasil e para o
público brasileiro. É um ícone da ambição da Peugeot no Brasil",
disse o diretor-geral da companhia no país, Guillaume Couzy.
Em um ato realizado em Florianópolis, o empresário destacou que o
design do veículo, uma versão do modelo 206, foi fruto do trabalho
de mais de 300 pessoas durante três anos. "É um produto sedutor, tem
que ter o DNA da Peugeot", acrescentou.
Couzy destacou que o Hoggar será vendido em três versões
distintas, equipadas com motores flex (gasolina e etanol) e será
fabricado e vendido no Brasil, mas não descartou a exportação no
futuro.
"Estamos estudando a segunda fase para exportar a outros países
latino-americanos que mostrarem interesse", disse.
O modelo chega ao mercado com preços entre R$ 31,4 mil e R$ 43,5
mil (na versão Escapade, esportiva).
Enquanto isso, Jean Phillippe Imparato, responsável pela divisão
internacional da Peugeot, lembrou que a companhia tem o objetivo de
subir três postos no ranking mundial e se transformar no sétimo
fabricante do setor em 2015.
Imparato afirmou que o lançamento do Hoggar faz parte da
estratégia de crescimento do grupo, mas reconhece que só o
lançamento deste modelo "não é suficiente".
O diretor reiterou que a Peugeot tem previsto um investimento de
530 milhões de euros até 2012 para o desenvolvimento de novos
veículos no Brasil e o aumento da capacidade de produção da planta
do Porto Real, no estado do Rio.
Para ele, a imagem da companhia na América Latina é semelhante à
da Europa, e uma das principais razões para o sucesso da empresa é o
cumprimento dos prazos de lançamento de seus produtos.
O grupo PSA Peugeot Citroën, quinto fabricante de automóveis no
Brasil, começou a operar no país em 2001. Desde então, suas vendas
anuais passaram de 20 mil a 82 mil unidades. EFE