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PIB desacelerou no segundo trimestre, mas acumula alta de 8,9%

Publicado 03.09.2010, 10:20
Atualizado 03.09.2010, 10:42

Rio de Janeiro, 3 set (EFE).- A economia brasileira cresceu 1,2% no segundo trimestre, o que significa uma desaceleração frente ao crescimento de 2,7% do primeiro, mas acumula uma expansão recorde de 8,9% nos primeiros seis meses do ano frente ao mesmo período de 2009, informou hoje o Governo.

Em comparação com o segundo trimestre de 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 8,8% entre abril e junho, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar de o próprio Governo esperar uma desaceleração após o forte crescimento do primeiro trimestre, o resultado divulgado hoje esteve acima das previsões mais otimistas, que apontavam um crescimento de até 1%.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tinha previsto na semana passada que a economia cresceria entre 0,50% e 1% no segundo trimestre e tinha atribuído essa desaceleração ao fim dos incentivos fiscais do Governo para ajudar os setores mais afetados pela crise mundial.

A desaceleração também foi atribuída à decisão do Banco Central de aumentar as taxas de juros para enfrentar a inflação.

O resultado do PIB no segundo trimestre confirmou as projeções do Governo de que o Brasil terminará o ano com um crescimento de até 7%, após ter sofrido uma contração do 0,2% em 2009 como consequência da crise mundial.

Segundo o IBGE, no acumulado dos últimos 12 meses, até junho, a economia brasileira cresceu 5,1% frente ao período julho 2008-junho 2009.

O IBGE também informou que o crescimento do segundo trimestre frente ao primeiro foi impulsionado principalmente pelo setor agropecuário, que cresceu 2,1%, seguido pela indústria (1,9%) e pelos serviços (1,2%).

O crescimento de 8,8% do PIB na comparação com o segundo trimestre de 2009, por sua vez, foi impulsionado pela indústria (13,8%), seguido pela agropecuária (11,4%) e pelos serviços (5,5%).

A expansão de 8,9% no primeiro semestre é a maior para o período desde 1996, quando o indicador começou a ser medido com os atuais critérios.

O crescimento semestral foi impulsionado pela indústria (14,2%), seguida pela agropecuária (8,6%) e pelos serviços (5,7%).

Os setores industriais que mais se expandiram no semestre foram os de construção civil (15,7%), indústria da transformação (15,4%) e extração mineral (13,9%).

Nos serviços, os mais vigorosos foram os de comércio (13,5%), transporte, armazenagem e correio (11,8%) e intermediação financeira e seguros (9,4%).

Um dos fatores que mais contribuiu ao crescimento nos primeiros seis meses do ano foi a formação bruta de capital fixo (investimento produtivo), que, com uma expansão de 26,2%, atingiu seu melhor resultado histórico.

O consumo das famílias (consumo interna), que cresceu 8% no semestre, voltou a se destacar como um dos principais motores da economia brasileira e mais que dobrou o crescimento do consumo do Governo (3,6%).

A expansão da demanda interna e a recuperação da indústria fizeram com que as importações registrassem um salto recorde de 39,2% no primeiro trimestre, quase quatro vezes o crescimento das exportações (10,5%). EFE

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