Primeiro-ministro somali condena falta de assistência às vítimas da fome

Publicado 26.07.2011, 13:57

Mogadíscio, 26 jul (EFE).- O primeiro-ministro da Somália, Abdiweli Mohammed Ali, que visitou os refugiados do acampamento de Waberi, em Mogadíscio, acusou as agências de ajuda humanitária, entre elas o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), de falta de assistência às vítimas da crise de fome.

"O Governo fará tudo o possível para ajudá-los, mas devo dizer que condeno as agências de ajuda humanitária, entre elas Acnur, que estão falhando na assistência aos necessitados", afirmou frente cerca de 1,8 mil refugiados de Waberi.

As acusações de Ali contra Acnur e outras agências ocorre depois da reunião de caráter urgente na segunda-feira em Roma, na sede da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

É a primeira vez que um membro governamental somali de alto nível acusa as agências de ajuda humanitária de fracassar na assistência às vítimas da crise de fome, enquanto nem agências de ajuda humanitária nem representantes do Acnur quiseram comentar as declarações de Ali.

As vítimas da crise de fome que conseguiram fugir das zonas controladas pelos radicais islâmicos de Al Shabaab e se encontram em Mogadíscio recebem ajuda de alguns cidadãos somalis e de doadores árabes, mas não lhes chegou assistência de organismos internacionais.

Fontes do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) em Mogadíscio asseguraram que sua organização começará a fornecer alimentos à capital da Somália por via aérea, embora não confirmaram a data exata do início da operação.

"Estamos prontos para iniciar o abastecimento de alimentos por via aérea, mas não vamos dizer à imprensa o dia exato que começaremos a distribuição, porque não queremos gerar maiores expectativas na população", disse à Agência Efe um representante do escritório do PMA em Mogadíscio, que pediu anonimato.

A ONU declarou oficialmente na quarta-feira passada o estado de crise de fome em duas regiões do sul da Somália, Bakool e Baixa Shabelle, mas a ajuda em alimentos até agora não chegou à Somália, onde 3,7 milhões de pessoas estão em uma situação de crise humanitária. EFE

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