BRASÍLIA (Reuters) - O secretário do Tesouro, Bruno Funchal, afirmou nesta quarta-feira que o Bolsa Família pode ficar maior no ano que vem, desde que haja respeito ao arcabouço fiscal.
Em coletiva de imprensa por ocasião do lançamento de relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o Brasil, ele lembrou que, no projeto orçamentário para o próximo ano, o volume de recursos para o programa já havia sido aumentado em 5,4 bilhões de reais na comparação com o Orçamento de 2020, a um total de 34,9 bilhões de reais.
Isso ocorreu pela expectativa de que, na esteira da pandemia de Covid-19, mais famílias passem a se enquadrar nos critérios de admissibilidade do programa.
"É um programa que tem funcionado. Se houver necessidade --é óbvio, respeitando nosso limite de gastos e a realocação do orçamento--, pode ser sim revisto para cima", disse Funchal.
Também presente na coletiva de imprensa, o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, avaliou que a vacinação contra o coronavírus será "importantíssima" para a população se sentir mais segura no Brasil, o que fará com que a economia volte com mais força.
"Nós aqui na Economia temos feito de tudo para prover todos os recursos necessários para esse momento", disse.
(Por Marcela Ayres)