Washington, 2 ago (EFE).- O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira um acordo que eleva o limite do endividamento dos Estados Unidos e fixa metas para reduções do déficit, medida que precisa agora receber o aval do presidente americano, Barack Obama, para ser promulgada.
O Senado, cuja maioria de integrantes é do Partido Democrata, ratificou por 74 votos contra 26 o plano aprovado ontem à noite pela Câmara de Representantes, onde quem tem a maioria é o Partido Republicano.
O diretor de Comunicações da Casa Branca, Dan Pfeiffer, disse que Obama promulgará a medida assim que ela lhe for apresentada. O acordo - que foi aprovado em um dia no qual, segundo o Departamento do Tesouro americano, os EUA ficaram perto de decretar moratória - inclui um aumento da dívida autorizada pelo Congresso e reduções de pelo menos US$ 2,1 trilhões nas despesas do Governo ao longo da próxima década.
Em seus últimos pronunciamentos antes da votação, o líder da maioria democrata, Harry Reid, e o representante da minoria republicana, Mitch McConnell, disseram que o pacto não os agradou, e cada um acusou seu respectivo partido oponente pela responsabilidade no embaraçoso processo para conseguir a autorização do aumento da dívida.
Reid, em particular, rotulou como "desconcertante" a insistência dos legisladores republicanos filiados ao movimento conservador Tea Party em defender que o acordo não incluísse aumentos de impostos para reduzir o déficit fiscal. EFE