Washington, 11 fev (EFE).- O superávit dos países da América Latina e do Caribe em seu comércio de bens com os Estados Unidos cresceu 26,9% em 2010 e ficou em US$ 58,791 bilhões, informou nesta segunda-feira o Departamento de Comércio.
Em dezembro, o saldo propício aos países latino-americanos e caribenhos reduziu 1,19% e ficou nos US$ 4,239 bilhões.
O superávit latino-americano e caribenho representou em dezembro 8,6% e em todo o ano 9,27% do déficit total no comércio de bens americanos.
México, Colômbia e Venezuela tiveram superávit em seu comércio com os EUA em 2010, enquanto Argentina, Chile e Brasil registraram déficit.
O superávit do México passou de US$ 47,762 bilhões, em 2009, para US$ 66,334 bilhões em 2010. Em dezembro foi de US$ 4,691 bilhões, frente aos US$ 5,617 bilhões.
O saldo propício à Colômbia somou em todo o ano US$ 3,603 bilhões, comparado com US$ 1,872 bilhão de 2009. Em dezembro foi de US$ 278 milhões, frente a US$ 597 milhões em novembro.
O superávit da Venezuela subiu de US$ 1,580 bilhão em novembro para US$ 1,995 bilhão em dezembro. Durante 2010, a Venezuela alcançou um saldo propício de US$ 22,114 bilhões comparado com um de US$ 18,744 bilhões em 2009.
Por outro lado, a balança comercial com os EUA foi deficitária para a Argentina em 2010 e em maior quantidade que em 2009: US$ 3,607 bilhões frente a US$ 1,679 bilhão do ano anterior. Em dezembro, o déficit foi de US$ 252 milhões, inferior aos US$ 376 milhões.
Também cresceu o déficit do Brasil: US$ 11,439 bilhões em 2010 frente aos US$ 6,026 bilhões em 2009. Em dezembro, no entanto, diminuiu em relação a novembro, pois passou de US$ 1,133 bilhão para US$ 701 milhões.
O Chile passou de um déficit de US$ 433 milhões em novembro para um de US$ 219 milhões em dezembro. Em 2010, o déficit chileno somou US$ 3,871 bilhões comparado com os US$ 3,396 bilhões no ano anterior. EFE