Bruxelas, 8 ago (EFE).- A Presidência sueca da União Europeia
(UE) mostrou hoje preocupação com o julgamento realizado no Irã e
advertiu a Teerã que uma ação contra um Estado membro - seus
cidadãos ou pessoal de suas embaixadas - "é considerada uma ação
contra todo o bloco europeu, e assim será tratada".
A segunda audiência do processo contra mais de 100 pessoas
acusadas de instigar e participar dos protestos após a reeleição de
Mahmoud Ahmadinejad como presidente se concentrou em supostos
agentes estrangeiros, entre eles a cidadã francesa Clotilde Reiss e
dois iranianos empregados nas delegações diplomáticas francesa e
britânica.
Segundo a Procuradoria, os três teriam colaborado com embaixadas
estrangeiras em um plano para derrubar a República Islâmica.
Em comunicado, a Presidência sueca da UE mostrou sua preocupação
com o caso e disse que o acompanhará muito de perto, e pedirá a
pronta libertação das pessoas envolvidas.
"Uma ação contra um Estado membro - seus cidadãos ou pessoal
diplomático - é considerada uma ação contra toda a UE, e assim será
tratada", afirma o comunicado. EFE