Bruxelas, 27 abr (EFE).- A Comissão Europeia, órgão executivo da
União Europeia (UE), indicou hoje que a crise provocada pela nuvem
de cinzas do vulcão islandês custou à indústria aérea do bloco entre
1,5 bilhão e 2,5 bilhões de euros, segundo dados fornecidos pelos
prejudicados (companhias aéreas, aeroportos e agências turísticas).
"Precisamos avaliar o conteúdo desses números tanto em escala
europeia como em nível dos Estados-membros", advertiu em entrevista
coletiva o comissário de Transportes da UE, Siim Kallas.
"Esses números são muito preliminares", assinalou Kallas. Segundo
ele, além do impacto para companhias aéreas e aeroportos, há também
outras perdas, como as registradas pelas agências de turismo.
No entanto, o comissário explicou que, no que se refere ao
turismo, é preciso tratar o assunto com prudência. Embora muitas
agências tenham perdido dinheiro com a crise, os hotéis, por outro
lado, acabaram se beneficiando da situação para hospedar os
passageiros que não puderam viajar no dia previsto.
"Tentamos levar em conta esses números mais elevados de outros
setores também, mas não queremos complicar as coisas. Portanto,
devemos nos concentrar primeiro no impacto para o setor aéreo,
companhias aéreas e aeroportos", declarou. EFE