Nova York, 22 fev (EFE).- Wal-Mart lucra em seu último ano fiscal US$ 16,389 bilhões, aumento de 14,1% com relação ao ano anterior, apesar do faturamento ter sido reajustado em 3,4% em parte devido à estagnação das vendas nos Estados Unidos.
A maior rede de lojas do mundo divulgou nesta terça-feira seus resultados empresariais correspondentes ao seu último trimestre fiscal (novembro-janeiro), lucrou US$ 6,056 bilhões, 27,3% mais que um ano antes, e faturou US$ 116,360 bilhões, 2,4% mais.
Os números - que incluem faturamento de US$ 421,849 bilhões, 3,4% mais - decepcionaram em parte os analistas, porque mostraram estagnação das vendas nos EUA, dado que estava pendente para avaliar o ritmo de recuperação da despesa dos consumidores deste país após a crise.
Enquanto no quarto trimestre fiscal as vendas no país desceram 0,5% anual, para os US$ 71,105 bilhões, no restante do mundo avançaram 8,9%, para os US$ 31,382 bilhões.
Algo parecido ocorreu no conjunto do ano fiscal: as vendas nos Estados Unidos avançaram 0,1%, para os US$ 260,261 bilhões, enquanto no resto do mundo cresceram 12,1%, chegando a US$ 109,232 bilhões.
Levando em conta as vendas realizadas nas lojas abertas há mais de um ano (o que permite comparar melhor a evolução do consumo) se observa inclusive maior deterioração das vendas nos Estados Unidos que no ano anterior, já que se no exercício precedente desceram em conjunto 0,2%, nesta ocasião em baixa de 1,6%.
A empresa com sede em Bentoville (Arkansas), que é um das 30 integrantes do índice Dow Jones Industrial, ganhou US$ 4,47 por ação em todo o ano e US$ 1,70 no quarto trimestre, superando as previsões dos analistas.
Além disso, a companhia intensificou nos últimos meses os esforços para instalar em Nova York, onde não é permitido abrir lojas pelo temor que sua presença e condições trabalhistas danifiquem os negócios e a economia local, entre outros motivos. EFE