Um juiz federal na Califórnia determinou que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) reavalie suas regulamentações sobre o fluoreto na água potável. Esta decisão surge após preocupações levantadas sobre o potencial dano que o fluoreto poderia causar ao desenvolvimento cognitivo das crianças. O juiz distrital dos EUA Edward Chen, em São Francisco, decidiu na terça-feira que os níveis atuais de fluoreto, comuns em todo o país, podem apresentar um risco injustificável para as crianças.
A decisão foi favorável a vários grupos de defesa, incluindo o Food & Water Watch, que haviam iniciado uma ação legal contra a EPA em 2017, após a agência rejeitar sua petição para proibir produtos químicos de fluoretação nos sistemas públicos de abastecimento de água. Os grupos argumentaram que a adição de fluoreto para prevenir cáries poderia ser prejudicial ao desenvolvimento cerebral das crianças.
Durante o julgamento sem júri, foi estabelecido que o fluoreto está associado a níveis mais baixos de QI em crianças, exigindo uma resposta regulatória de acordo com a Lei de Controle de Substâncias Tóxicas. Embora o juiz Chen, nomeado pelo ex-presidente Barack Obama, tenha reconhecido as evidências do perigo, ele esclareceu que não estava confirmando com certeza que a água fluoretada é um perigo para a saúde pública.
A decisão foi celebrada pelos autores da ação, com Michael Connett, o advogado que representa os grupos de defesa, expressando otimismo quanto a melhores padrões de fluoreto no futuro. Enquanto isso, a EPA está atualmente analisando a decisão do tribunal.
A fluoretação da água nos EUA começou em 1945 e foi ajustada ao longo do tempo, com os níveis recomendados de fluoreto agora em 0,7 miligramas por litro para mitigar danos aos dentes e outros riscos. Aproximadamente 75% da população dos EUA tem acesso à água fluoretada, uma prática que é voluntária para as comunidades e apoiada por muitos profissionais de saúde pelos seus benefícios dentários, particularmente para crianças. Esta prática contrasta com a da Europa, onde a água potável fluoretada é incomum.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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