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Analistas discutem “maior Prime Day da história” da Amazon

Publicado 15.07.2022, 07:38
© Reuters.
AMZN
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AMZO34
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Por Senad Karaahmetovic

Investing.com - A Amazon (NASDAQ:AMZN) (BVMF:AMZO34 anunciou, nesta semana, que seu Prime Day gerou vendas de mais de 300 milhões de itens em todo o mundo, fazendo com que o evento tenha sido o maior da história. A gigante do comércio eletrônico afirma que os membros do Prime economizaram US$ 1,7 bilhão durante os dois dias da promoção.

“O Prime Day é uma celebração dos nossos membros Prime, que aguardam ansiosos por esse evento todos os anos, e estamos muito felizes por termos proporcionado economias incríveis para eles mais uma vez”, declarou Doug Herrington, CEO da Amazon Worldwide Stores. “Esse evento especial só é possível graças ao suporte dos nossos colaboradores, fornecedores e vendedores, e gostaria de agradecer muito a todos os que fizeram com que este Prime Day entrasse para a história”.

As vendas online nos EUA dispararam 8,5% em relação ao ano passado, atingindo quase US$ 12 bilhões. Para o analista da Evercore ISI, Mark Mahaney, a companhia gerou um “impressionante” crescimento de 20% na unidade.

Mahaney projeta que a Amazon movimentou cerca de US$ 8,2 bilhões em volume bruto de mercadorias (GMV) e faturou US$ 4,4 bilhões com o evento, que responde por 3-4% da projeção de receita para o 3º tri da Evercore.

“Descreveríamos esses resultados como levemente melhores do que prevíamos, mas continuamos projetando algumas baixas nas estimativas de Wall Street no ano fiscal de 2022, em vista da sazonalidade e da escala desses negócios, bem como um ambiente macro difícil”, escreveu Mahaney aos clientes em nota.

O analista do Morgan Stanley (NYSE:MS), Brian Nowak, estima que foram gerados US$ 4,6 bilhões em receita, acima das suas expectativas anteriores. O desempenho do Prime Day dá a Nowak “maior confiança na força do consumidor Prime/potencial de reaceleração de receita no 3º tri de 22”.

Por fim, o analista do Barclays (LON:BARC), Ross Sandler, considera que há boas chances de a AMZN fornecer projeções melhores para o 3º tri em determinados segmentos.

“A Europa parece ser a região de consumo mais fraca, e acreditamos que a AMZN se sairá melhor do que os 8% a/a implícitos de Zalando no segundo semestre de 2022. Se a maioria das geografias ficar na região de dois dígitos baixos, a faixa de crescimento do volume bruto de mercadorias e o Prime Day melhorarão um pouco os números do 3º tri, podendo haver surpresas positivas. A expectativas de OI estão nos priores níveis que já constatamos em conversas com o buyside, mas nos parecem baixas as chances de o consenso refletir com precisão um cenário com uma diminuição das despesas de capital de varejo frente ao crescimento do GMV de dois dígitos. A AMZN terá que fazer a baixa da sua participação na RIVN novamente (mais US$ 4 B), o que pode aumentar os rumores em torno do LPA, mas os investidores devem ignorar isso”, explicou Sandler em nota.

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