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ANÁLISE-Meio de campo da Inglaterra desaparece em empate com EUA na Copa do Mundo

Publicado 25.11.2022, 20:34
© Reuters. Yunus Musah, dos EUA, em ação diante de Jude Bellingham, da Inglaterra
25/11/2022
REUTERS/Matthew Childs

Por Nick Mulvenney

AL KHOR, Catar (Reuters) - A esperança da seleção inglesa de se classificar antecipadamente para as oitavas de final da Copa do Mundo nesta sexta-feira foi adiada, quando uma equipe dos Estados Unidos animada e de alta pressão reduziu ao anonimato as jovens estrelas da Inglaterra que haviam brilhado na estreia no torneio contra o Irã.

Jude Bellingham, Bukayo Saka e Mason Mount brilharam na vitória por 6 x 2 sobre o Irã na segunda-feira e fizeram os torcedores da Inglaterra sonharem com um meio-campo efervescente que os levaria adiante nesta Copa do Mundo e na próxima.

Os jovens pareciam prestes a manter esse ímpeto quando Bellingham e Saka trabalharam bem em conjunto uma jogada habilidosa pelo flanco direito aos 10 minutos de jogo contra os EUA, dando ao capitão Harry Kane uma boa chance de abrir o placar.

Porém, um time norte-americano bem treinado já havia mostrado que não daria ao meio-campo da Inglaterra o mesmo espaço que teve contra os iranianos.

Diante da parede sufocante de camisas azuis, a Inglaterra logo regrediu ao letárgico e previsível jogo de passes que marcou sua sequência de seis partidas sem vitórias antes do Mundial.

Os Estados Unidos, por outro lado, mostraram o que um ritmo acelerado, um passe preciso e um movimento fora da bola podem alcançar, e tiveram o azar de não sair para o intervalo com a vantagem no placar.

Os norte-americanos mantiveram a marcação alta em pressão e se aventuraram no ataque com ainda mais confiança após o intervalo, atravessando o meio-campo da Inglaterra e cercando a defesa exposta.

O técnico da Inglaterra, Gareth Southgate, foi forçado a entrar em ação aos 23 minutos da etapa final, trazendo o experiente meio-campista Jordan Henderson no lugar de Bellingham para tentar interromper a transição norte-americana.

Jack Grealish também entrou no lugar do igualmente sumido Raheem Sterling, outro dos artilheiros de segunda-feira, e a Inglaterra imediatamente pareceu melhorar.

As incursões de Grealish pela esquerda foram ameaçadoras o suficiente para fazer os norte-americanos cuidarem de suas funções defensivas, permitindo à Inglaterra um pouco mais de espaço para respirar no meio do campo.

Como muitas equipes campeãs mostraram no passado, as Copas do Mundo não são vencidas na rodada de abertura, e Southgate pode ficar satisfeito em enfrentar o País de Gales na próxima terça-feira, com as expectativas criadas pela vitória de segunda-feira agora mais esvaziadas.

© Reuters. Yunus Musah, dos EUA, em ação diante de Jude Bellingham, da Inglaterra
25/11/2022
REUTERS/Matthew Childs

A defesa não vazada, comandada por um esforço sólido de Harry Maguire, também deve agradá-lo, depois dos dois gols sofridos contra o Irã no final da partida de estreia.

Se a Inglaterra quiser igualar sua chegada às semifinais há quatro anos, no entanto, seus jovens meio-campistas terão que encontrar maneiras de lidar com adversários que restringem seu tempo e espaço.

A seleção norte-americana conseguiu apenas um chute certo no gol, mas a Inglaterra quase certamente enfrentará adversários que podem se deliciar com uma defesa deixada vulnerável por um meio-campo ausente.

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