Por Philip O'Connor
YOKOHAMA, Japão (Reuters) - Depois de duas medalhas de bronze em 2012 e 2016, a atacante Christine Sinclair finalmente conseguiu o ouro olímpico nesta sexta-feira, quando a seleção de futebol feminino do Canadá derrotou a Suécia por 3 x 2 nos pênaltis nos Jogos de Tóquio, após a final terminar empatada por 1 x 1.
Após sair atrás no primeiro tempo, a coragem de Sinclair, de 38 anos, e das canadenses ajudou a equipe a superar uma seleção sueca que parecia superior.
"Sinceramente, não posso acreditar no que aconteceu nos últimos 40 dias. Tínhamos o objetivo de vir aqui para mudar a cor da medalha e estamos no topo do pódio, uma grande honra fazer parte deste grupo", disse Sinclair a repórteres.
"É um grupo tão especial, lutamos durante todo o torneio, lutamos esta noite e conseguimos encontrar uma maneira de vencer."
Jogando ao lado de atletas que a idolatravam desde a infância, Sinclair disse não sentir que ser uma jogadora veterana era um fardo na seleção, que eliminou o Brasil também nos pênaltis nas quartas de final.
Sinclair, que fez 305 partidas pelo Canadá, não descartou a possibilidade de ganhar mais medalhas.
"Eu entrei neste torneio sabendo que não tomaria nenhuma decisão por alegria ou tristeza, dependendo de como foi o torneio. Nunca fiz isso na minha carreira", disse ela, com a medalha de ouro brilhando no pescoço.