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Bolsonaro volta a atacar Alexandre de Moraes e chama prisão de bolsonaristas de abuso

Publicado 09.12.2021, 11:54
Atualizado 09.12.2021, 11:55
© Reuters. 25/11/2021
REUTERS/Ueslei Marcelino

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar, em entrevista na noite de quarta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, a quem acusou de "abuso" pela prisão do caminhoneiro Zé Trovão, de Roberto Jefferson e outros bolsonaristas.

"Lamento a prisão do jornalista, Trovão, Roberto, isso é uma violência sem tamanho praticada por um ministro do Supremo Tribunal Federal, que agora abriu mais um inquérito contra mim em função de uma live que eu fiz há poucos meses. É um abuso. É o que eu disse: ele está no quintal de casa. Será que ele vai entrar? Será que ele vai ter coragem de entrar? Não é um desafio para ele. Quem está avançando é ele, não sou eu", disse em entrevista ao canal de YouTube de um jornal do Paraná.

O inquérito a que Bolsonaro se refere é a decisão de Moraes em abrir uma investigação sobre uma fala de em que o presidente relaciona as vacinas contra Covid-19 a casos de Aids.

Na quarta, a 1ª turma do STF votou por manter a prisão de Zé Trovão, acusado de organizar ações antidemocráticas no 7 de setembro. O ex-presidente do PTB também continua preso e foi afastado liminarmente da direção do partido, acusado de usar recursos partidários para financiar notícias falsas e ameaças na internet.

Até o 7 de setembro, Moraes era um dos alvos preferenciais de Bolsonaro. Em fala durante manifestação na Avenida Paulista no feriado, O presidente chegou a dizer que não cumpriria mais decisões do ministro. Mas Bolsonaro baixou o tom depois da reação dura do Congresso e do STF às suas falas em manifestações naquele dia. Agora, voltou à carga.

Na entrevista, Bolsonaro voltou a dizer que "joga dentro das quatro linhas da Constituição", mas que outros Poderes estariam indo além.

"Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também. Não pretendo fazer isso, não é ameaça para ninguém, mas que cada uma dessas pessoas façam um juízo da sua consciência, do que está fazendo~, disse.

© Reuters. 25/11/2021
REUTERS/Ueslei Marcelino

"É inadmissível desmonetização por parte de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral, é inadmissível o que acontece por parte de um ministro do Supremo Tribunal Federal, isso é inadmissível. Nós estamos cada vez mais nos preparando para buscar o ponto de inflexão nisso, que não chegou ainda", acrescentou.

"Eu espero que essas pessoas não avancem mais, leiam a Constituição, entendam realmente qual é o sentimento da população, em especial daquele último movimento de 7 de setembro. Foram as ruas pedindo o quê? Liberdade."

Em setembro, o Tribunal Superior Eleitoral proibiu as redes sociais, especialmente o YouTube, de repassar dinheiro de publicidade, a chamada monetização, a canais bolsonaristas que espalhavam notícias falsas sobre o processo eleitoral, levantando dúvidas sobre a eficácia das urnas eletrônicas, entre outros temas. A decisão afetou diretamente canais bolsonaristas de ampla repercussão e que sobreviviam basicamente da monetização, como o Terça Livre.

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