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"Brasileiros vieram da selva" e argentinos de barcos da Europa, diz Fernández

Publicado 09.06.2021, 17:18
Atualizado 09.06.2021, 19:25
© Reuters. Presidente argentino Alberto Fernández em Buenos Aires
 9/6/2021   REUTERS/Agustin Marcarian

BUENOS AIRES (Reuters) - O presidente argentino, Alberto Fernández, tentou nesta quarta-feira explicar os laços históricos do país com a Europa durante uma visita oficial do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, mas talvez tenha ido longe demais.

“Os mexicanos vieram dos índios, os brasileiros vieram da selva, mas nós, os argentinos, viemos dos barcos. E eram barcos que vinham da Europa”, disse Fernández, referindo-se aos muitos imigrantes europeus que chegaram à Argentina.

Pouco depois, o presidente argentino afirmou no Twitter que não quis ofender ninguém, mas que pedia "desculpas" a quem se sentiu ofendido.

Ele acrescentou: "Na primeira metade do século 20, recebemos mais de 5 milhões de imigrantes que conviviam com nossos povos nativos. Nossa diversidade é um orgulho."

A mídia brasileira reproduziu as declarações nesta quarta-feira, mas não havia nenhuma reclamação oficial, embora tenha ocorrido uma grande polêmica nas redes sociais.

No Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, questionou se a fala do presidente argentino foi racista.

"Não dirão que foi RACISTA contra indígenas e africanos que formaram o Brasil? Porém, afirmo: o barco que está afundando é o da Argentina", disse ele.

As declarações de Fernández foram feitas em um ato em Buenos Aires com Sánchez, que acompanhava com atenção as palavras de Fernández.

© Reuters. Presidente argentino Alberto Fernández em Buenos Aires
 9/6/2021   REUTERS/Agustin Marcarian

O presidente argentino parece ter tirado a frase de uma canção do músico local Lito Nebbia, de quem o presidente se declarou admirador em mais de uma ocasião.

No encontro em Buenos Aires, Sánchez expressou o apoio da Espanha às negociações que atualmente a Argentina mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Clube de Paris para renegociar uma dívida multimilionária.

(Por Nicolás Misculin)

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