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Cerca de 50 manifestantes protestam contra morte de congolês no Rio

Publicado 03.02.2022, 12:58
Atualizado 03.02.2022, 13:00
© Reuters. Manifestantes ateiam fogo a pneus durante protesto contra assassinato de refugiado congolês no Rio de Janeiro
03/02/2022 REUTERS/Ian Chebub

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Cerca de 50 manifestantes fizeram na madrugada desta quinta-feira um ato contra o assassinato do congolês Moise Kabagambe, de 24 anos, ocorrido há cerca de 10 dias no Rio de Janeiro.

O ato ocorreu em uma avenida na Barra da Tijuca, em frente ao quiosque em que Kabagambe foi espancado até a morte por ao menos 3 homens. Os manifestantes fecharam parte da avenida após atearem fogo a pneus e carregavam cartazes com pedidos de justiça e mensagens contra o racismo no Brasil.

"O que houve com Moise foi um crime cruel, um ato de racismo e a juventude negra no Brasil nunca teve acesso a direitos humanos no Brasil", disse a manifestante Maíra Marinho.

Um novo protesto está sendo organizado por parentes e amigos do congolês para o próximo sábado em frente ao quiosques na Barra da Tijuca. Protestos pedindo justiça para Moise também foram convocados para outros cidades do país, como São Paulo, no próximo fim de semana.

A mãe e os irmãos de Moise prestaram depoimento à polícia na quarta. O dono de um quiosque próximo ao local do crime prestará depoimento nesta quinta. Moise trabalharia nesse quiosque e, segundo a família, foi morto após cobrar diárias não pagas a ele.

"Estão tentando desqualificar o Moise como se ele fosse quem gerou a própria morte. Ele era trabalhador, que morreu no local de trabalho onde atua de maneira precária", disse o advogado da família, Rodrigo Mondego.

© Reuters. Manifestantes ateiam fogo a pneus durante protesto contra assassinato de refugiado congolês no Rio de Janeiro
03/02/2022 REUTERS/Ian Chebub

Três agressores de Moise foram presos pela polícia e dois deles teriam passagens pela polícia por outros crimes. O governo do Estado disse que está dando apoio à família do congolês, que também conta com apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

"Foi uma barbárie, a gente lamenta muito e mostra como a vida tem perdido valor. Uma briga de barraqueiros e aparentemente sem motivo acaba com a vida de um jovem", disse o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC).

"O governo do Estado está dando assistência à família e o que estiver dentro da possibilidade do Estado para atender essa família vamos atender. Temos uma política pública para todos os casos e não adianta pinçar casos por que ganham notoriedade", acrescentou.

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