Por Aislinn Laing e Fabian Cambero
SANTIAGO (Reuters) - Os chilenos começaram a votar neste sábado em uma eleição que irá escolher prefeitos, governadores, conselheiros e, especialmente, os 155 homens e mulheres que irão elaborar a próxima Constituição do país.
Mudar a Constituição era uma demanda central presente nos turbulentos protestos sociais que emergiram questionando as desigualdades econômicas e o elitismo no país em outubro de 2019.
Mais de 7,5 milhões de pessoas votaram no plebiscito do ano passado para descartar a atual constituição, que foi escrita em 1980 durante a ditadura de Augusto Pinochet.
As zonas eleitorais foram abertas às 8 horas (horário local) e na metade da manhã os eleitores chegaram de maneira moderada, porém constante, para marcar suas escolhas em quatro cédulas de papéis com cores diferentes.