LONDRES (Reuters) - O palco do Royal Albert Hall de Londres foi transformado em uma floresta encantada, habitada por gnomos, criaturas da floresta - e mais de 90 bailarinos.
Após uma pausa forçada de quatro anos devido à pandemia da Covid-19, os bailarinos do English National Ballet estão de volta ao local para uma apresentação de "Cinderela", um dos maiores shows da companhia.
As vendas de ingressos para "Cinderela" deste ano aumentaram 20% em relação a 2019, de acordo com um porta-voz.
Embora as apresentações tenham reiniciado em outros lugares em 2021, este é seu maior show desde a Covid, com o dobro do número de dançarinos.
O público de cerca de 4.000 pessoas fica ao redor do grande espaço circular de performance, dando à produção uma sensação de imersão.
"Acho que as pessoas realmente precisam de arte em suas vidas", diz Precious Adams, de 28 anos, nascida nos Estados Unidos, que está fazendo sua estreia no clássico como a protagonista.
Há um burburinho de entusiasmo nos bastidores enquanto os dançarinos se preparam para o show no Royal Albert Hall, no distrito de Kensington, em Londres.
Dançar lá é uma experiência mágica para Precious Adams, dada a história de 152 anos do local em sediar eventos culturais importantes, disse ela.
Como a maioria das pessoas que ganham a vida com atividade cultural, Adams foi colocada em licença durante a Covid e temia que nunca mais dançasse diante de uma plateia.
“É realmente especial estar do outro lado disso e finalmente viver isso”, afirmou.
(Reportagem de Sarah Young)