Por Nidal al-Mughrabi e Rami Ayyub
GAZA/TEL AVIV (Reuters) - Israel continuava esmagando Gaza com ataques aéreos na segunda-feira e militantes palestinos lançavam seus foguetes em direção às cidades israelenses apesar da intensificação das atividades diplomáticas regionais e dos Estados Unidos, que até agora ainda não conseguiram suspender os violentos conflitos.
Os ataques de mísseis de Israel ao populoso enclave palestino mataram um importante comandante do grupo Jihad Islâmica e deixaram uma cratera no lugar onde antes estava um edifício de sete andares que, segundo Israel, era utilizado pelo grupo islâmico que comanda Gaza, o Hamas.
"A diretiva é continuar atacando os alvos terroristas", disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, após uma reunião com líderes militares. "Vamos continuar agindo como for necessário para restaurar a paz e a segurança a todos os moradores de Israel."
A ala armada do Hamas prometeu mais foguetes como resposta: "O inimigo sionista criminoso intensificou o bombardeio a casas e apartamentos residenciais nas últimas horas, e portanto, alertamos o inimigo que se não cessasse imediatamente, retomaríamos o fogo contra Tel Aviv", disse o porta-voz Abu Ubaida.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em um telefonema com Netanyahu na segunda-feira, expressou seu apoio a um cessar-fogo no conflito, segundo informou a Casa Branca em nota.
"O presidente expressou seu apoio a um acordo de cessar-fogo e discutiu o engajamento dos EUA com o Egito e outros parceiros para chegar a esse fim", informou a nota.
Autoridades de saúde em Gaza afirmaram que o número de palestinos mortos desde o início das hostilidades na semana passada chegou a 212, incluindo 61 crianças e 36 mulheres. Dez pessoas foram mortas em Israel, entre elas duas crianças.