Por Amy Tennery
NOVA YORK (Reuters) - Agora que os estádios estão cheios de torcedores e as luzes da Broadway voltam a brilhar, outra instituição da "Big Apple (NASDAQ:AAPL)" encerra um hiato da Covid-19 no domingo, data da 50ª edição da Maratona da Cidade de Nova York.
A edição do ano passado foi cancelada por causa da pandemia, e embora a deste ano tenha uma variedade de protocolos de saúde e segurança, os competidores veem seu retorno como um sinal da vida voltando ao normal.
"Parece que o mundo está girando novamente na direção certa", disse Jared Ward, que correu na Olimpíada do Rio de 2016 e disputará a maratona pela quarta vez.
Os organizadores limitaram a participação a 33 mil pessoas, menos do que as cerca de 53 mil de 2019, acrescentaram mais uma onda de largada e exigiram provas de vacinação ou um exame negativo de Covid-19 aos participantes.
Entre outras medidas de segurança, na chegada os corredores receberão uma máscara em sua sacola de brindes pós-corrida.
"É o maior palco da terra", disse Ted Metellus, escolhido como diretor da prova em fevereiro. "Dizer que você é parte desta história de recomeço é algo a que você se apegará para sempre".
Nascido da cidade, Metellus trabalhou na maratona pela primeira vez semanas depois dos ataques ao World Trade Center em 2001, e recorreu a esta experiência nos preparativos para a prova deste ano.
"Reconheço, são situações totalmente diferentes, mas pense no que está disponível a nós em termos de tecnologia, informação, mais pessoas que estão envolvidas e conectadas, mais pessoas conseguem comunicar uma mensagem claramente àqueles que estarão participando", disse.