Por Nick Mulvenney e Shrivathsa Sridhar
MELBOURNE (Reuters) - Novak Djokovic voltou a controlar o jogo para se aproximar do 11º título do Aberto da Austrália, com uma série de outros competidores também conseguindo vitórias tranquilas nas partidas da terceira rodada nesta sexta-feira.
Jannik Sinner, Coco Gauff e Stefanos Tsitsipas foram igualmente eficientes em suas partidas da terceira rodada, embora não tanto quanto a atual campeã feminina Aryna Sabalenka, que venceu a ucraniana Lesia Tsurenko por 6-0 e 6-0.
Já a brasileira Beatriz Haddad Maia foi eliminada pela russa Maria Timofeeva por 7-6 (7) e 6-3.
Os primeiros dias do primeiro Grand Slam do ano foram repletos de longos duelos, maratonas de tiebreaks e reviravoltas, e Djokovic, invicto no Melbourne Park desde 2018, sobreviveu a obstáculos em seus dois primeiros jogos.
Mas o sérvio, jogando sua 100ª partida no Aberto da Austrália, não estava com disposição para um confronto longo e eliminou o perigoso argentino Tomas Etcheverry, 30º cabeça de chave, por 6-3, 6-3 e 7-6(2), para avançar à segunda semana.
"Foi uma ótima partida, a melhor para mim até agora neste torneio e fiquei satisfeito com a maneira como joguei a partida inteira", disse Djokovic, que está tentando ampliar um recorde para 25 títulos de Grand Slam, na Rod Laver Arena.
Em outras partidas, houve algumas performances implacáveis.
Sabalenka precisou de menos de uma hora para derrotar Tsurenko e passar para as oitavas de final sem perder um set, como fez no ano passado, a caminho de seu primeiro título de Grand Slam.
Não houve aperto de mão entre as duas após o match point e Tsurenko, da Ucrânia, falou mais tarde sobre não esquecer o conflito em curso em seu país após a invasão da Rússia em 2022, uma ação em que Belarus foi usada como base.
"As pessoas não querem falar sobre guerra. As pessoas não querem ouvir notícias ruins. Eu recebo muitas mensagens ruins nas mídias sociais. As pessoas ficam irritadas quando eu publico algo", disse ela.
"Mas é muito difícil explicar se você não sente o que eu sinto e o que os outros ucranianos sentem."