Investing.com - Após a divulgação de que a Eletrobras (BVMF:ELET3) pretende incorporar ações das principais controladas da companhia, mediante a conversão das participações acionistas minoritários dessas controladas em ações ordinárias, o banco BTG (BVMF:BPAC11) emitiu um relatório em que afirmou que a medida é um “ganha-ganha”. A proposta da administração será submetida à aprovação da Assembleia Extraordinária (AGE), que está marcada para 5 de janeiro de 2023.
A Eletrobras detém 99,58% da Chesf, 99,56% de Furnas, 99,96% da Eletrosul e 99,69% da Eletronorte. O objetivo da fusão é elevar a participação nessas subsidiárias a 100%.
Segundo os analistas João Pimentel, Maria Resende e Gisele Gushiken, o resgate deve simplificar a estrutura acionária e reduzir os custos de conformidade conforme regulamentação.
Os analistas avaliam a fusão como extremamente positiva, estimando um valor patrimonial de R$ 147 bilhões para a Eletrobras no consolidado.
“Para a Eletrobras, além simplificar sua estrutura societária, detendo 100% das subsidiárias, agilizará o processo de tomada de decisão e desburocratizar, o que é fundamental para o sucesso da empresa”, dizem os analistas.
Ainda, os acionistas minoritários receberão ações ELET3, sendo que esses papéis possuem maior liquidez do que as suas participações atuais nas subsidiárias.
O BTG reforçou a recomendação de compra para as ações da Eletrobras, com preço-alvo em 12 meses de R$63.
Às 14h45, as ações ordinárias da Eletrobras subiam 0,54%, cotadas a R$43,23.