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Em resposta a Lira, Pacheco argumenta que rito das MPs é "imperativo constitucional"

Publicado 31.03.2023, 21:21
© Reuters. Pacheco e Lira conversam durante cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral
12/12/2022
REUTERS/Ueslei Marcelino

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira, em ofício encaminhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que a retomada do rito das medidas provisórias tal como é determinado pela Constituição configura "imperativo" e não uma opção.

Lira e Pacheco têm protagonizado nas últimas semanas uma queda-de-braço sobre a tramitação de MPs, disputa que paralisou a análise de medidas provisórias editadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"O rito de tramitação das medidas provisórias é estabelecido pelo art. 62 da Constituição Federal", diz o senador no ofício.

"A observância do referido rito não está na esfera de discricionariedade das Mesas das Casas do Congresso Nacional, antes, trata-se de imperativo constitucional cujo afastamento somente se pode dar em situações excepcionalíssimas, tal como ocorreu com o advento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional decorrente da pandemia de Covid-19", argumentou o presidente do Congresso.

O ofício de Pacheco foi editado em resposta a um outro ofício encaminhado por Lira na última semana, pedindo que o senador levasse a discussão ao plenário do Congresso.

A Constituição determina a formação de uma comissão mista, composta por igual número de deputados e senadores, que produz um parecer a ser encaminhado ao plenário da Câmara, e depois ao Senado.

Por conta da pandemia de Covid-19 e das restrições de aglomeração, o Congresso criou um sistema de votação remota e adotou uma tramitação especial para as MPs, eliminando a necessidade da comissão mista. As medidas eram encaminhadas diretamente ao plenário da Câmara.

© Reuters. Pacheco e Lira conversam durante cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral
12/12/2022
REUTERS/Ueslei Marcelino

Em reunião com Pacheco nesta semana, Lira defendeu, por exemplo, uma mudança na composição das comissões mistas, determinando o número de deputados e senadores a partir de um critério de proporcionalidade. Uma das ideias é de ter três deputados para cada senador no colegiado.

Outra discussão colocada na mesa diz respeito à fixação de prazos para a tramitação das MPs. Uma das principais reclamações de senadores tem como alvo o fato de as medidas chegarem à Casa em data muito próxima do limite de vencimento.

O prazo exíguo impede, na prática, que o Senado possa exercer a sua prerrogativa e eventualmente promover alterações na MP, já que qualquer mudança forçaria um retorno da proposta à Câmara e poderia levar a medida à caducidade.

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