(Reuters) - A seleção do Equador vai disputar a Copa do Mundo de 2022, após a Fifa rejeitar uma queixa do Chile de que os equatorianos haviam colocado em campo um jogador irregular nas eliminatórias, afirmou a entidade que comanda o futebol mundial nesta sexta-feira.
A Associação Chilena de Futebol (ANFP) anunciou no mês passado que tinha provas de que o jogador do Equador Byron Castillo teria nascido em Tumaco, na Colômbia, em 1995, e não na cidade equatoriana de General Villamil Playas em 1998, como é declarado em seus documentos oficiais.
A ANFP afirmou que o zagueiro do Barcelona de Guayaquil, que disputou oito das 18 partidas classificatórias para o Mundial no Catar, usava passaporte e certidão de nascimento falsos.
"Depois de analisar os documentos submetidos por todas as partes envolvidas, e considerar todos os elementos apresentados, o Comitê Disciplinar da Fifa decidiu encerrar os procedimentos iniciados contra a FEF (Federação Equatoriana de Futebol)", disse a Fifa em nota.
"A atual decisão continua sujeita a recurso no Comitê de Apelações da Fifa".
O Equador conquistou 14 dos 26 pontos nas partidas que Castillo disputou. Se os pontos para esses jogos fossem perdidos, a seleção equatoriana ficaria sem a vaga para o Mundial no Catar.
O Equador é um dos quatro times sul-americanos a conquistar uma vaga na Copa do Mundo, que acontece no final do ano, ao lado de Brasil, Argentina e Uruguai. O Peru, quinto colocado da América do Sul, enfrenta uma partida de repescagem na semana que vem contra a Austrália.
(Reportagem de Rohith Nair, Javier Leira e Alexandra Valencia)