NOVA YORK (Reuters) - As obras-primas do artista simbolista austríaco Gustav Klimt ganham vida em uma exposição imersiva em Nova York, inaugurando um novo museu que mescla tecnologia, arte e música.
"Gustav Klimt: Gold in Motion" ("Gustav Klimt: Ouro em Movimento"), que estreia na quarta-feira, envolve os visitantes em imagens de 9 metros de altura das obras do pintor no prédio do Emigrant Industrial Savings Bank, em Manhattan, hoje conhecido como Hall des Lumières.
Uma versão da obra mais famosa de Klimt, "O Beijo", pintada entre 1907 e 1908, durante o auge do período dourado do artista, parece escorrer das paredes de mármore do novo museu para o chão.
"Quando você coloca isso não na tela, mas na parede, você pode ver que é como um mundo novo a cada vez", disse Gianfranco Iannuzzi, diretor criativo da exposição, que terá um ano de duração.
“Você não está na frente de algo como uma tela de cinema, ou de uma pintura, como em um museu, mas você está dentro, e há um tipo diferente de situação, em como você olha, mas também ouve e se move pelo espaço”, acrescentou. "Tudo isso é uma experiência especial... sensível e emocional."
Iannuzzi, que criou a mostra "Van Gogh, Noite Estrelada" atualmente no Atelier des Lumières em Paris, espera que essas exposições tornem as obras de arte tradicionais mais populares.
"É muito importante abrir a arte e a cultura para um grande público", disse ele.
O novo centro de arte digital de Nova York é de propriedade e operado em conjunto pelo gerente do museu francês Culturespaces e pela IMG, uma empresa global de eventos, esportes e gestão de talentos.
(Reportagem de Roselle Chen)
((Tradução Redação São Paulo))
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