LONDRES (Reuters) - O Museu Britânico lançou uma linha direta pública nesta terça-feira, pedindo ajuda para localizar cerca de 2 mil artefatos desaparecidos, revelando que eram, em sua maioria, gemas e joias gregas e romanas antigas.
No mês passado, o museu informou que havia demitido um membro da equipe por causa de itens roubados, perdidos ou danificados, em uma crise que evidenciou falhas internas e levou à demissão de seu diretor dias depois.
Lar de tesouros como a Pedra de Roseta e os mármores do Parthenon, o Museu Britânico abriga uma das coleções mais visitadas do mundo e, desde então, reforçou sua segurança.
Sessenta itens já foram recuperados, e outros 300 foram identificados e devem ser devolvidos em breve, informou o museu em um comunicado.
"Se estiver preocupado com a possibilidade de estar, ou ter estado, em posse de itens do Museu Britânico, ou se tiver qualquer outra informação que possa nos ajudar, entre em contato conosco", disse a instituição em uma página em seu site anunciando um endereço de email só para isso.
A página dizia que divulgaria apenas o tipo dos artefatos roubados, atendendo a conselhos de especialistas para não compartilhar detalhes completos.
O museu disse que os itens roubados incluíam anéis de ouro, brincos e outras peças de joalheria que remontam aos períodos gregos e romanos antigos, como pequenos objetos, e pedras preciosas, que geralmente eram colocadas em anéis.
O museu, que enfrenta demandas de vários governos para a repatriação de tesouros históricos para seus países de origem, disse que trabalha com a polícia de Londres, "monitorando ativamente" o mercado de arte e que havia registrado os itens desaparecidos no banco de dados do Art Loss Register.
O museu também está consultando um painel internacional de especialistas.
(Reportagem de Sachin Ravikumar)