Por Amy Tennery
(Reuters) - Lesões e transtornos entre as principais candidatas ao título da Copa do Mundo Feminina mostram que há muitas reviravoltas a menos de 100 dias do início do torneio na Austrália e na Nova Zelândia.
O Brasil venceu a Alemanha, segunda colocada no ranking mundial, por 2 x 1, e a Austrália encerrou a invencibilidade de 30 partidas da Inglaterra vencendo por 2 x 0 na terça-feira, último dia da janela de amistosos internacionais de abril.
A técnica da Inglaterra, Sarina Wiegman, disse que o time precisa melhorar "para estar no nosso melhor na Copa do Mundo". A zagueira Leah Williamson insistiu que a derrota daria às campeãs europeias "um pouco de fogo".
Mas as lesões abalaram outros favoritos da Copa do Mundo, com pouco tempo sobrando para planejar um elenco de 23 jogadores.
A seleção do Canadá, atual campeã olímpica, ficou sem várias veteranas importantes na derrota por 2 x 1 contra a França na terça-feira, e a técnica Bev Priestman disse a jornalistas que provavelmente teria que levar um grupo extenso para a temporada de preparação, enquanto tenta fazer um planejamento "com e sem algumas jogadoras muito cruciais".
Para os Estados Unidos, atual campeão, que busca o inédito tricampeonato consecutivo, o desafio é preencher a lacuna deixada pela artilheira Mallory Swanson, que sofreu uma ruptura no tendão patelar no fim de semana.
(Reportagem de Amy Tennery em Nova York)