Por SHELBY TAUBER e Daphne Psaledakis
COLLEYVILLE, Texas, EUA (Reuters) - O FBI identificou um sequestrador morto em uma sinagoga do Texas como cidadão britânico, depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, disse neste domingo que o atirador usou armas que pegou na rua para cometer "um ato de terror".
O FBI identificou o homem como Malik Faisal Akram, 44 anos, que foi morto após a libertação segura de seus quatro reféns na noite de sábado.
O incidente em Colleyville, Texas, "foi um ato de terror", disse Biden, que estava na Filadélfia com a primeira-dama Jill Biden em uma visita à cidade para homenagear o legado do líder dos direitos civis assassinado Martin Luther King jr.
"Alegadamente - eu não tenho todos os fatos, nem o procurador-geral - mas supostamente a afirmação foi que ele pegou as armas na rua", disse Biden.
A família de Akram disse estar “devastada” com sua morte, informou a Sky News.
Uma unidade de resgate de reféns do FBI invadiu a sinagoga no Texas na noite de sábado para libertar três reféns que ainda estavam sob custódia do atirador que havia interrompido uma cerimônia religiosa e iniciado negociação com a polícia mais de 10 horas antes.
Todos os reféns foram libertados com segurança ainda no sábado e o atirador foi morto, disse o chefe de polícia de Colleyville, Michael Miller, em entrevista coletiva.
Em um primeiro momento, o atirador fez quatro pessoas como reféns, incluindo o rabino, dentro da Congregação Beth Israel, segundo as autoridades. O primeiro refém foi libertado ileso seis horas depois.
Repórteres disseram ter escutado o som de explosões, possivelmente de granadas não-letais, e o som de tiros pouco antes do governador do Texas, Greg Abbott, anunciar que o sequestro havia acabado.