LONDRES (Reuters) - Os destroços incinerados do carro de Romain Grosjean, que pegou fogo em um acidente impressionante em 2020 no Bahrein, serão exibidos pela primeira vez no próximo mês como parte de uma exposição da Fórmula 1 em Madri.
O piloto francês escapou das chamas com segurança em uma fuga milagrosa depois que seu carro Haas, com carga total de combustível, bateu na primeira volta no circuito de Sakhir e atravessou a barreira de metal.
Sua última velocidade registrada antes de atingir a barreira foi de 221 km/h.
Os restos do chassi, que se partiram ao meio com o impacto, foram mantidos em segredo nos últimos três anos, mas serão colocados em uma sala à parte intitulada 'sobrevivência' com imagens inéditas do acidente.
"O chassi ainda está inteiro, o halo (peça que protege o piloto) está lá e, exceto pelos danos e queimaduras, ainda está como deveria estar. Acho que isso salvou minha vida", disse Grosjean, que teve queimaduras nas mãos depois de levar 28 segundos para escapar do incêndio.
A exposição, que inaugura no dia 24 de março e cobrará por entrada, traz um olhar para o passado, para o presente e para o futuro do esporte e está sendo realizada em associação com a Fórmula 1.
(Reportagem de Alan Baldwin)