Por Chang-Ran Kim e Elaine Lies
TÓQUIO (Reuters) - O ginasta japonês Daiki Hashimoto, campeão olímpico do individual geral em Tóquio, encerrou com chave de ouro o programa da modalidade nos Jogos de 2020 com uma vitória na barra fixa, mas nem mesmo a estrela do país-sede conseguiu roubar os holofotes da norte-americana Simone Biles.
Os ginastas masculinos do Japão estão acostumados a monopolizar toda a atenção em casa, mas nesta terça-feira o Centro de Ginástica Ariake só tinha olhos para Biles e sua última participação em Tóquio depois de desistir repentinamente da competição de equipe na semana passada.
Isto ficou claro horas antes de a competição sequer começar -- a mídia mundial acompanhou cada movimento da atleta de 24 anos enquanto ela se aquecia para a trave de equilíbrio.
Diante de Biles, considerada por muitos como a maior ginasta de todos os tempos e também elogiada em todo o mundo por conscientizar as pessoas sobre a saúde mental durante os Jogos, o apelo doméstico de Hashimoto não bastou.
Depois que Biles obteve uma medalha de bronze na trave de equilíbrio e saiu do palco, jornalistas e fotógrafos seguiram em massa para sua coletiva de imprensa.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, também foi assisti-la em ação, e os dois trocaram um aperto de mãos depois que Biles encerrou sua sequência.
(Por Chang-Ran Kim, Elaine Lies e Steve Keating)