Por Michaela Cabrera e Eric Gaillard
CANNES, França (Reuters) - Depois que a Covid-19 aniquilou sua principal atração de verão em 2020, hotéis e restaurantes de Cannes, mais aliviados agora, estão se preparando para a volta do maior festival de cinema do mundo no mês que vem vendo as reservas aumentarem – mas os negócios não estão como sempre.
O evento deste ano vai de 6 a 17 de julho, e como o toque de recolher anti-coronavírus da França foi suspenso na semana passada, os visitantes devem poder socializar o tempo todo – embora com distanciamento social rígido e normas de controle de infecções.
"(Estamos esperando) um verdadeiro renascimento", disse Anny Courtade do terraço movimentado de seu restaurante à beira-mar, Plage du Festival.
"No ano passado, tivemos uma temporada sem um festival, então, para nós, é realmente um momento brilhante para a economia, e para a cidade".
Sean Penn e Wes Anderson estão entre os pesos-pesados de Hollywood disputando a Palma de Ouro do festival, mas como algumas restrições às viagens ainda vigoram, uma proporção de visitantes maior do que a normal deve ser de franceses, e não de estrangeiros esbanjadores.
"Antes, 50% de nossos clientes eram internacionais e 50% locais", contou Lucile Falgeiers à Reuters no saguão chique do Hotel Croisette Beach Cannes MGallery, onde é diretora-gerente.
Courtade adota a visão "copo meio cheio": "Não haverá nada com que se preocupar na questão (da saúde e da segurança)", embora a escassez de convidados do exterior incomode.