(Reuters) - Louise Gluck, uma poetisa renomada que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 2020, morreu aos 80 anos, segundo reportagens da mídia nesta sexta-feira, que citaram seu editor como fonte.
Sua poesia era conhecida por sua franqueza ao explorar a família e a infância, "com uma voz inconfundível" e "uma beleza austera", afirmou a Academia Sueca, responsável por selecionar o vencedor do prêmio de literatura, ao conceder-lhe o Nobel.
Seus poemas eram muitas vezes breves, com menos de uma página.
Fazendo comparações com outros autores, a Academia disse que Gluck se assemelhava à poetisa norte-americana do século 19 Emily Dickinson em sua "severidade e relutância em aceitar princípios de fé simples".
A causa da morte não foi divulgada por Jonathan Galassi, editor de Gluck na Farrar, Straus & Giroux, que confirmou sua morte para os meios de comunicação. Galassi não pôde ser contatado de imediato pela Reuters.
Professora de inglês na Universidade de Yale, Gluck inicialmente alcançou reconhecimento crítico com sua coleção de poemas de 1968 intitulada "Firstborn" e se tornou uma das poetisas e ensaístas mais celebradas na América contemporânea.
Gluck ganhou um Prêmio Pulitzer em 1993 por sua coleção de poesias "A Íris Selvagem", com o poema-título abordando o sofrimento e repleto de imagens do mundo natural.
Ao longo de sua vida, ela publicou 12 coleções de poesia e vários volumes de ensaios.
Nascida em Nova York, Gluck se tornou a 16ª mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, o prêmio mais prestigioso do mundo literário.
(Reportagem de Rich McKay)